Após saída de Davide Ancelotti, surgem nomes de técnicos prováveis a assumir o comando do Botafogo para a temporada 2026



A saída de Davide Ancelotti do Botafogo, confirmada oficialmente pelo Botafogo na noite desta última quarta-feira 17/12, já faz o Botafogo ser rápido na escolha do novo treinador. Um dos nomes que eram bem avaliados, era do uruguaio Paulo Pezzolano, que era bem avaliado pelo Diretor de Head Scout e Gestão esportiva do Botafogo, Alessandro Brito. Porém o Internacional foi rápido e acertou a contratação de Pezzolano.


O Botafogo monitora e analisa esses nomes, para substituir Davide Ancelotti, que se despediu do clube oficialmente nesta quinta-feira 18/12.


 

Abaixo iremos analisar cada um desses prováveis nomes, para ser o novo treinador do Botafogo



Luís Manuel Ferreira de Castro (Nascido em 7 de maio de 1980, em Moreira de Cónegos, Portugal) de 45 anos, é um treinador de futebol português conhecido pelo seu trabalho com equipes jovens e por uma filosofia ofensiva de jogo. Ele é bem visto por John Textor.


Início da carreira


Começou como treinador das categorias de base em clubes como Vizela, Moreirense, Al Nassr e Vitória de Guimarães. 


Ganhou destaque ao comandar a equipe sub-19 do Benfica, levando-a em 2022 a um triplete histórico: campeonato nacional da categoria em Portugal, a UEFA Youth League (Liga Dos Campeões de jovens) e a Copa Intercontinental da categoria.


Sucesso no Dunkerque (França)


Em setembro de 2023, assumiu o cargo de técnico do USL Dunkerque na Ligue 2 (segunda divisão francesa). 


Sob o seu comando, o Dunkerque alcançou:


Permanência na Ligue 1 (Primeira divisão francesa)

Uma excelente 4.ª posição na temporada seguinte

Semifinais da Copa Da França, eliminando equipes fortes e chegando a ameaçar o PSG no jogo (porém acabaram derrotados). 


Este desempenho destacou a sua capacidade de obter resultados com recursos modestos e chamou a atenção de clubes maiores.


Em junho de 2025, Luís Castro foi contratado pelo FC Nantes (Ligue 1) com um contrato até 2027, assumindo uma equipe que vinha de dificuldades e tinha lutado contra o rebaixamento na temporada anterior. 


No entanto, sem conseguir inverter os resultados (muitas derrotas e apenas algumas vitórias), foi dispensado em dezembro de 2025, ficando novamente sem clube.


Estilo de jogo e reputação


É elogiado pelo jogo ofensivo, pela capacidade de integrar jovens no elenco profissional e por uma abordagem tática moderna e agressiva.


Formação tática preferida


Luís Castro privilegia sistemas baseados com 4 defensores, sobretudo:


4-3-3 (o mais usado)


4-2-3-1, em contextos que exigem maior equilíbrio defensivo


As estruturas são flexíveis e ajustáveis durante o jogo, com variações em posse (transformando-se muitas vezes em 3-2-5 ou 2-3-5).


Estilo de jogo


Jogo ofensivo e propositivo: procura assumir a iniciativa, mesmo contra adversários teoricamente superiores.


Construção desde trás: saída apoiada com os centrais e o médio defensivo, valorizando a circulação curta.


Posse de bola com intenção: não é posse de bola sem efetividade; há foco em progressão, entrelinhas e passes verticais.


Pressão alta e organizada: equipes compactas, pressão logo após perda e recuperação rápida da bola.


Pontas abertos e agressivos: largura no ataque, com laterais a apoiar por dentro ou em sobreposição.


Valorização do jogo interior: Volantes e “10” com liberdade para receber passes entre linhas.


O Perfil de jogadores é valorizado


Jogadores tecnicamente evoluídos


Meias inteligentes taticamente


Jovens com capacidade de aprender e executar princípios coletivos


Goleiros jogam confortavelmente com os pés


Luís Castro é um treinador de modelo claro, fiel a uma identidade ofensiva, apostando na organização coletiva, intensidade e desenvolvimento individual, mesmo que isso implique riscos defensivos em contextos mais competitivos.



Vítor Bruno Clara Santos Motas Fernandes (Nascido em 02 de Dezembro de 1983, em Coimbra, Portugal) de 43 anos é um treinador de futebol português, ex-jogador e ex-assistente técnico de Sérgio Conceição. Ele trabalhou ao lado de Conceição durante muitos anos em vários clubes, incluindo um período de sete temporadas no FC Porto, onde integrava a equipe técnica e ajudou a conquistar vários títulos nacionais enquanto foi auxiliar de Sérgio Conceição.


Auxiliar de Sérgio Conceição no Porto

Vítor Bruno acompanhou Conceição em toda a sua trajetória no FC Porto como membro da sua equipe técnica, contribuindo para as conquistas de títulos como campeonatos portugueses, taças da liga, taça de Portugal e supercopas, além de boas campanhas na Champions League.


Experiência como treinador principal

Em junho de 2024, o FC Porto anunciou Vítor Bruno como treinador principal com um contrato até 2026, sucedendo a Conceição no comando da equipe. No entanto, ele foi demitido em janeiro de 2025 após uma série de resultados abaixo do esperado, nos últimos jogos. Vítor Bruno em 29 jogos no comando do FC Porto, teve 18 vitórias, 3 empates, 8 derrotas; 63 gols feitos, e 30 gols sofridos.


Relação contextual com Alex Telles

Durante a época em que Vítor Bruno era auxiliar técnico de Sérgio Conceição, quando estavam no Porto, o lateral-esquerdo, Alex Telles, jogava pelos Azuis e Brancos, antes de seguir carreira para o Manchester United, depois Al-Nassr e posteriormente chegar ao Botafogo, onde se consolidou como um dos líderes do elenco alvinegro, com muito sucesso, ao ter conquistado os títulos da Conmebol Libertadores e do Brasileirão em 2024.


Formação tática preferida


Vítor Bruno trabalha regularmente com:


4-4-2 (marca registada do FC Porto de Sérgio Conceição)


Variações para 4-2-3-1 ou 4-3-3, conforme o perfil do elenco e o adversário


As estruturas são pragmáticas, com foco no equilíbrio e na competitividade.


Estilo de jogo


Jogo intenso e agressivo: equipes fisicamente fortes, com alta exigência competitiva.


Pressão alta e constante: pressão orientada ao portador da bola, sobretudo nos corredores laterais.


Transições rápidas: recuperação da bola e ataque vertical, procurando a baliza em poucos passes.


Exploração dos corredores: laterais ofensivos e pontas agressivos no 1x1.


Organização defensiva sólida: linhas compactas, duelos fortes e proteção da área.


Bola parada valorizada: ofensiva e defensivamente, como arma estratégica.


Vítor Bruno é um treinador de perfil competitivo e pragmático, alinhado com a escola de Sérgio Conceição: futebol intenso, vertical e emocionalmente forte, menos focado na posse prolongada e mais na eficácia, pressão e mentalidade vencedora.




Pedro Rui da Mota Vieira Martins (Nascido em 17 de julho de 1970, em Santa Maria da Feira, Portugal) de 55 anos, é um treinador português com ampla experiência em Portugal, na Grécia e atualmente no futebol do Catar no comando técnico do Al-Gharafa.


Principais feitos


No Al-Gharafa (desde novembro de 2022) — Pedro Martins comanda o clube catariano, brigando por títulos na Qatar Stars League e competições nacionais, com o clube em posições de destaque e um projeto de longo prazo no futebol do Oriente Médio. 


Olympiacos (2018–2022) — Foi o período mais marcante da carreira: conquistou três Campeonatos Gregos consecutivos (2019/20, 2020/21, 2021/22) e uma Copa da Grécia em 2019/20, devolvendo hegemonia ao clube e batendo recordes de resultados na liga grega.


Estilo de trabalho


Pedro Martins é conhecido por:


Ter uma abordagem tática equilibrada, harmonizando organização defensiva com jogo ofensivo eficiente.


Implementar jogo com posse estruturada, procurando circulação controlada e progressão apoiada, sobretudo em fases de construção no meio-campo. 


Saber adaptar taticamente a diferentes ambientes — da pressão por títulos no Olympiacos à gestão de um projeto competitivo no Qatar, mantendo princípios coletivos de coesão e intensidade. 


Consistência e continuidade na gestão de equipes, refletida nas várias temporadas de sucesso no Olympiacos. 


Capacidade de liderança e organização de elenco, trabalhando tanto com talentos locais quanto com jogadores experientes em cenários nacionais e internacionais. 


Pedro Martins é visto como um técnico com experiência europeia e capacidade de entregar resultados com diferentes recursos, algo valorizado em projetos de clubes que buscam competitividade e identidade de jogo. 


Formação tática preferida


Pedro Martins utiliza sobretudo:


4-2-3-1 (sua estrutura base mais recorrente)


4-3-3, em contextos de maior domínio


Variações pontuais para 4-4-2, conforme o adversário


As equipes mantêm uma organização clara e poucos riscos estruturais.


Estilo de jogo


Equilíbrio entre ataque e defesa: prioridade à consistência coletiva.


Posse de bola funcional: circulação segura, com paciência, mas sempre buscando progressão.


Construção organizada desde trás: saída apoiada com volantes bem posicionados.


Pressão média/alta controlada: sem pressão caótica, foco no posicionamento.


Boa ocupação dos corredores laterais: extremos e laterais participativos no ataque.


Gestão de jogo e resultados: equipes experientes, que sabem controlar ritmos e momentos da partida.


Pedro Martins é um treinador de perfil pragmático e equilibrado, que privilegia organização tática, controle emocional e consistência, adaptando o modelo ao contexto competitivo — seja em clubes dominantes como o Olympiacos ou em projetos internacionais como o Al-Gharafa.



Rafael Silva Guanaes (Nascido em 27 de março de 1981, São Paulo) de 44 anos, é treinador brasileiro e ex-meio-campista. Ele começou a carreira técnica em clubes do interior paulista e, ao longo dos anos, acumulou experiências em várias equipes, passando por Joseense, São Carlos, Votuporanguense, Athletico-PR (inclusive base), Sampaio Corrêa, Tombense, Novorizontino, Operário-PR e Atlético-GO antes de chegar ao Mirassol em março de 2025. Guanaes é fã do jogo de gerenciamento de futebol, Football Manager. Alessandro Brito conhece o treinador, pois trabalharam juntos no Athletico Paranaense.


Trabalho no Mirassol (2025 – presente)


Guanaes assumiu o Mirassol no início de 2025, quando o clube disputava a Série A do Campeonato Brasileiro pela primeira vez em sua história. Sua gestão rapidamente se destacou pelo desempenho acima das expectativas na elite nacional.


Sob o comando dele, o Mirassol teve uma campanha histórica no Brasileirão 2025, conquistando uma classificação inédita para a fase de grupos da Copa Libertadores da América de 2026, terminando entre os primeiros colocados com um aproveitamento notável para um estreante. Superando o Botafogo que gastou aproximadamente R$731,5 Milhões de reais com reforços, e o Mirassol que investiu cerca de R$20 Milhões de reais, teve um desempenho na tabela de classificação do Brasileirão 2025, melhor do que o Botafogo.


Reconhecimento e prêmios


O trabalho de Guanaes no Mirassol foi amplamente reconhecido: em 2025 ele foi eleito Melhor Técnico do Campeonato Brasileiro e recebeu o prêmio Bola de Prata de melhor treinador da temporada.


Estilo de trabalho


Gestão de grupo forte: capacidade de extrair o máximo do elenco, inclusive com restrições orçamentárias e elenco modesto.


Planejamento e consistência: Guanaes mostrou habilidade em manter a equipe competitiva ao longo de toda a temporada — fator crucial para a campanha no Brasileirão.


Crescimento e adaptação: evoluiu o desempenho coletivo mesmo contra adversários com mais recursos, traduzindo a confiança e organização tática de um clube pequeno em resultados de alto nível.


Continuidade?


Em novembro de 2025, Guanaes renovou seu contrato com o Mirassol para permanecer no comando da equipe também em 2026, agora com a missão de disputar a Copa Libertadores da América. 


Em resumo, Rafael Guanaes transformou o Mirassol em protagonista do futebol brasileiro em 2025, com uma campanha surpreendente na Série A e reconhecimento individual como um dos melhores treinadores do país.


Formação tática preferida


Rafael Guanaes costuma trabalhar com:


4-2-3-1 (estrutura mais utilizada)


4-3-3, conforme características do elenco


Ajustes para 4-1-4-1 em jogos de maior controle defensivo


As equipes são bem organizadas e mantêm equilíbrio entre setores.


Estilo de jogo


Organização coletiva forte: prioridade ao posicionamento e à compactação.


Jogo apoiado e funcional: saída de bola estruturada, sem excessos de risco.


Intensidade sem desorganização: pressão coordenada, geralmente em bloco médio.


Transições rápidas e objetivas: ataque vertical após recuperação da bola.


Valorização do jogo pelos lados: extremos e laterais participativos na construção ofensiva.


Disciplina tática: todos os jogadores envolvidos nas fases defensiva e ofensiva.



Thiago Motta Santon Olivares (28 de agosto de 1982, São Bernardo do Campo/SP) de 43 anos.

Motta começou na base do Paris Saint-Germain antes de migrar para o futebol italiano como técnico principal. Passou por Genoa (2019, temporada difícil e curta) e Spezia (liderou o clube à permanência na Serie A). 

No Bologna (2022–2024), destacou-se ao levar o clube a uma classificação inédita para a UEFA Champions League, terminando entre os melhores times da Serie A. 


Isso o levou ao comando da Juventus em 2024, mas foi demitido em março de 2025 devido a resultados abaixo das expectativas e eliminação na Liga dos Campeões e na Copa da Itália. 


Atualmente, está sem clube após essa saída da Juventus.


⚽ Formação tática e estilo de jogo


Formações mais usadas


4-3-3 / 4-2-3-1: estrutura base que favorece posse e organização ofensiva.


Flexibiliza a disposição de meio-campo dependendo do adversário e recursos do elenco.


Principais características de jogo


Posse de bola estruturada: Motta valoriza circulação controlada e construção desde trás, com objetivo de dominar zonas centrais e avançar com critérios.


Pressão alta coordenada: aposta na recuperação rápida após perda e compactação vertical.


Transição ofensiva rápida: quando recupera a bola, busca verticalizar com passes diretos e triangulações.


Laterais ofensivos e envolvimento pelos corredores: amplia o campo para criar espaços e linhas de passe.


Organização coletiva: prioriza trabalho tático rigoroso, com ênfase em funções claras e posicionamento disciplinado.


Em Bologna, ficou evidente uma identidade de jogo com foco em controle e construção progressiva, equilibrando organização defensiva com capacidade ofensiva, o que foi fundamental para o sucesso do clube. 


Thiago Motta é visto como um treinador com ideias claras de posse e construção de jogo, influenciado por sua formação sob treinadores italianos e forte ênfase em organização coletiva. Seu trabalho no Bologna — com uso intenso de posse, construção apoiada e pressão eficiente — foi o ponto alto da carreira recente e o que o projetou para grandes clubes. 


Estrutura tática base


4-3-3 como sistema principal


Variações para 2-7-2 / 3-2-5 em fase ofensiva, com laterais ou médios a ocuparem zonas interiores


Estrutura muito posicional, inspirada em conceitos de jogo de posição


Organização com bola


Construção curta desde o goleiro, com centrais abertos e médio a baixar para organizar


Forte ocupação racional dos espaços, sobretudo nos corredores interiores (meio-espaço)


Troca constante de posições no meio-campo para criar superioridade numérica


Posse de bola dominante, com paciência e controle do ritmo do jogo


Progressão baseada em passes verticais e apoios curtos, não em bolas longas


Transição ofensiva


Quando recupera a bola, pode verticalizar rapidamente se houver espaço


Caso contrário, prefere reter a posse e reorganizar a estrutura ofensiva


Atacantes móveis, capazes de recuar e participar da construção


Organização defensiva


Pressão alta e agressiva logo após a perda da bola (pressão pós-perda)


Linhas curtas e compactas, defendendo longe da própria área


Defesa orientada por zona, com foco em controle de espaços e não apenas em duelos físicos



Thiago Motta é um treinador de perfil conceitual e moderno, que prioriza controle do jogo, inteligência posicional e domínio territorial. Seu modelo exige jogadores tecnicamente qualificados e com alto entendimento tático, como ficou claro no sucesso do Bologna, onde construiu uma das identidades mais claras da Serie A (Primeira Divisão Italiana) recente.



Martín Rodrigo Anselmi (Nascido em 11 de julho de 1985, Rosario, Argentina) de 40 anos é um treinador de futebol que ganhou destaque por suas conquistas no futebol sul‑americano antes de chegar à Europa.


Principais trabalhos e conquistas


Independiente del Valle (Equador, 2022‑2023): foi o período mais marcante da carreira de Anselmi, com vários títulos conquistados, incluindo a Copa Sul‑Americana de 2022, além da Copa do Equador, Supercopa do Equador e Recopa Sul‑Americana — sendo um dos treinadores mais jovens a ganhar um título continental da CONMEBOL. 


Cruz Azul (México, 2024‑2025): comandou o clube mexicano na Liga MX, alcançando uma final no Clausura e uma semifinal no Apertura, terminando como vice‑campeão e melhorando bastante o desempenho da equipe. 


FC Porto (Portugal, 2025): assinou em janeiro de 2025 para dirigir o clube português, mas foi demitido após participação discreta no Super Mundial de Clubes e resultados abaixo das expectativas, deixando o clube no meio de 2025 e ficando sem emprego.


Formação tática e estilo de jogo


Martín Anselmi é reconhecido por um modelo moderno e agressivo, com influências do futebol posicional e foco em organização ofensiva e defensiva. Seus princípios incluem:


Pressão alta e sufocante: busca recuperar a bola rapidamente pressionando a saída do adversário.


Compactação entre setores: defesa e meio‑campo jogam próximos para reduzir espaços e controlar o ritmo do jogo. 


Posse de bola com propósito: uso de circulação de bola organizada para criar oportunidades, com transições rápidas para o ataque. 


Formação com tendência ofensiva: costuma trabalhar com sistemas como 3‑4‑3 e variações, incentivando laterais e médios a contribuir na fase de construção. 


Jogo coletivo e intensidade física: aposta em ritmo elevado, pressão coordenada e posicionamento inteligente para criar superioridades ofensivas e defensivas. 


Esse estilo foi mais evidente em suas passagens por Independiente del Valle e Cruz Azul, onde a equipe demonstrou alto desempenho tático e resultados expressivos antes da chegada ao Porto. 


Situação atual

Após sua saída do FC Porto no meio de 2025, Martín Anselmi está sem clube e é visto como um treinador promissor com experiência internacional e um perfil tático moderno, com sucesso especialmente na América do Sul.



Martín Palermo (Nascido em 7 de Novembro de 1973, La Plata, Argentina) de 52 anos, é um ex‑atacante argentino ídolo do Boca Juniors, conhecido por sua carreira de maior artilheiro da história do clube e por marcar gols em decisões importantes. Após se aposentar em 2011, iniciou a carreira de treinador em 2012. 


Trajetória como treinador


Palermo começou como técnico no Godoy Cruz (Argentina) em 2012 e desde então passou por diversos clubes na América Latina: Arsenal de Sarandí (Argentina), Unión Española (Chile), Pachuca (México), Curicó Unido (Chile), Aldosivi (Argentina) e Platense (Argentina). 


Seu trabalho mais expressivo até o momento foi no Club Olimpia (Paraguai), onde fez o time jogar um bom futebol. E conquistou o Clausura.


Em setembro de 2025, Palermo foi anunciado como treinador do Fortaleza (Brasil), seu primeiro clube no futebol brasileiro, mas deixou o cargo em dezembro de 2025 após a equipe não evitar o rebaixamento, ficando sem clube atualmente. 


Estilo de trabalho e perfil


Tática flexível: embora tenha usado sistemas como o 4‑4‑2 em várias equipes, Palermo mostrou capacidade de ajustar sua formação conforme o elenco e o contexto competitivo. 


Foco na organização ofensiva: inspirado por sua carreira como atacante, busca movimentação no ataque, infiltrações e presença de dois centroavantes ou apoio de pontas quando possível. 


Gestão de vestiário e experiência internacional: sua presença como ex‑jogador consagrado tem impacto no grupo, ajudando a motivar e a estruturar times em momentos de transição ou dificuldade. 


Adaptação ao contexto: em clubes menores ou em situações de pressão — como no Fortaleza em 2025 — Palermo teve que equilibrar sua vocação ofensiva com demandas por resultados imediatos. 


Conclusão


Martín Palermo acumulou uma carreira de técnico marcada por muitas experiências em diferentes países da América Latina, conquistou seu primeiro título como treinador no Paraguai e, após uma breve passagem no futebol brasileiro pelo Fortaleza em 2025, está sem clube no momento, com um perfil tático que valoriza ataque organizado e adaptação às circunstâncias dos elencos que comanda. 


Formação tática preferida


4‑4‑2: sistema clássico que valoriza dois atacantes e equilíbrio entre setores


4‑2‑3‑1: usado para maior controle do meio-campo e exploração dos laterais


Adaptações pontuais para 3‑5‑2 ou 4‑3‑3, dependendo do elenco e adversário


🧠 Estilo de jogo


Foco ofensivo: procura criar oportunidades com movimentação de atacantes e apoio de pontas


Transições rápidas: aposta em contra-ataques e verticalização imediata após recuperação de bola


Posse funcional: não prioriza posse longa, mas circulação objetiva para criar superioridade ofensiva


Exploração dos corredores laterais: laterais e extremos são peças-chave na progressão e na criação


Organização defensiva moderada: linhas compactas, mas flexíveis para permitir pressão ao portador quando necessário


Gestão coletiva: equipes motivadas e disciplinadas, valorizando intensidade e esforço conjunto


Palermo é um treinador de perfil ofensivo e pragmático, que combina movimentação de ataque, exploração dos corredores e transições rápidas com uma estrutura tática flexível, adaptando-se às características do elenco e ao contexto da competição.



Diego Martín Alonso (Nascido em 16 de abril de 1975, Montevidéu) de 50 anos, é um treinador uruguaio com longa experiência no futebol sul‑americano, mexicano e no comando da seleção do Uruguai. Ele também teve passagens por clubes europeus.


Principais passagens da carreira


Pachuca (México): Foi um dos períodos mais marcantes da carreira de Alonso, conquistando a Liga MX (Clausura) e duas CONCACAF Champions League (2017 e 2019), títulos de destaque no futebol mexicano. 


Monterrey (México): Também ganhou a CONCACAF Champions League em 2019, reforçando sua reputação na região. 


Seleção do Uruguai: Assumiu a Celeste em dezembro de 2021 e classificou a equipe para a Copa do Mundo de 2022, mas o Uruguai foi eliminado na fase de grupos no Catar, e seu contrato não foi renovado após o Mundial. 


Sevilla (Espanha): Em 2023 foi técnico do Sevilla, mas teve uma passagem curta e acabou demitido após uma sequência fraca de resultados. 


Panathinaikos (Grécia): Em 2024 assinou com o clube mas foi desligado no mesmo ano com a equipe em resultado abaixo do esperado. 


Formação tática e estilo de jogo


Diego Alonso é um treinador com um perfil moderno e pragmático, que combina organização defensiva com transições ofensivas eficazes. Seu modelo de jogo costuma apresentar as seguintes características:


Formações utilizadas


4‑3‑3: uma de suas formações mais frequentes, equilibrando posse e profundidade ofensiva. 


4‑2‑3‑1 / 4‑4‑2: alterna dependendo do elenco e estratégia competitiva.


Estilo de jogo


Pressão e intensidade: busca pressão coordenada após perda de bola para recuperar rapidamente e gerar oportunidades.


Transições rápidas: quando recupera, procura verticalizar e atacar com velocidade.


Lateralização ofensiva: utiliza bem os laterais e extremos para ampliar o jogo.


Posse funcional: não foca em posse estéril, mas em circulação que leve a finalizações.


Adaptabilidade: ajusta a tática conforme as particularidades do grupo, especialmente em seleções e clubes com diferenças de perfil técnico.


No comando do Uruguai na Copa do Mundo de 2022, por exemplo, a equipe alternou escalacões e formações na fase de grupos, mostrando flexibilidade tática, como o uso de 4‑3‑3 em vários jogos.


Diego Alonso é um técnico com experiência internacional significativa, incluindo títulos continentais, direção de uma seleção nacional em Copa do Mundo e trabalho em clubes de diferentes contextos. Seu estilo combina pressão, transições e organização coletiva, e ele está sem clube atualmente, disponível para novos desafios.


Diego Alonso é um treinador que se adapta ao contexto: nos clubes, permite mais criatividade ofensiva e posse organizada; na seleção, prioriza solidez defensiva e aproveitamento de oportunidades, mantendo a mesma filosofia de transição rápida e intensidade coordenada. Essa capacidade de equilibrar pragmatismo e identidade tática é uma das marcas de seu estilo.


O próximo treinador do Botafogo será um desses, e será anunciado nos próximos dias.

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