O Botafogo completou neste sábado 22/02, a soma de 50 dias sem ter um treinador efetivo. Artur Jorge assinou a rescisão contratual com o clube carioca em 3 de janeiro de 2025 e foi anunciado pelo Al-Rayyan, do Qatar, no dia seguinte. Após John Textor não ter renovado o contrato com aumento salarial, e nem garantido a permanência da maioria do elenco campeão de 2024 até o Super Mundial de 2025.
O ex-técnico, vale ressaltar, vivia um dilema sobre a continuidade no Alvinegro bem antes do dia em que oficializou a saída. O português chegou a dar cinco entrevistas no período de 16 dias em dezembro e em nenhuma delas cravou que permaneceria em 2025. Além disto John Textor não se entendeu com Hugo Cajuda empresário de Artur Jorge, e outros técnicos Portugueses, como Leonardo Jardim que foi recentemente para o Cruzeiro.
Com a quebra do vínculo, a busca por um novo treinador começou. André Jardine, do América do México, foi o primeiro alvo, mas recusou a proposta de John Textor, que centraliza as buscas por um nome.
Desde então, o Alvinegro foi comandado de maneira interina por Carlos Leiria, técnico do sub-20, que não agradou internamente, e Cláudio Caçapa, contratado para ser auxiliar permanente mas atualmente ocupando a área técnica principal até a contratação de um novo profissional.
A demora na definição de um treinador gera ruídos internamente. Parte do elenco não aprova a demora na escolha de um nome e Savarino e Barboza, dois dos líderes do plantel, reclamaram publicamente após a derrota para o Racing, na última quinta-feira. Textor, por sua vez, ficou incomodado com as declarações.
A busca por um treinador segue. Textor dá preferência por profissionais Portugueses, como de praxe. E uma volta de Luís Castro, na medida que o tempo passa, e não vem um novo treinador, não foi descartada.