Bola parada vira arma letal no Botafogo, e comissão de Artur Jorge tem um treinador para essa finalidade, João Cardoso

 

                                 Artur Jorge e João Cardoso (Vitor Silva BFR Foto Reprodução)



O Botafogo de Artur Jorge tem a ofensividade como característica marcante, o que mais uma vez ficou provado na vitória por 2 a 0 sobre o Flamengo, no Maracanã. Mas para chegar a ser o melhor ataque da Série A, uma arma vem sendo muito usada e muito eficiente pelo português: as bolas paradas.


Assim como boa parte dos times mais modernos do futebol, o clube tem hoje um auxiliar para trabalhar especificamente esse tipo de jogada. Trata-se de João Cardoso, profissional que chegou à equipe junto com Artur.


Em seis partidas sob o comando do português, o Botafogo anotou quatro gols em jogadas de bola parada: Danilo Barbosa contra o Cruzeiro, Júnior Santos e Savarino contra o Juventude e Luiz Henrique contra o Flamengo


O auxiliar tem o maior impacto, obviamente, nas jogadas ensaiadas em escanteios e faltas. Foi assim que o time abriu o placar no clássico, em um lance que vinha sendo trabalhado durante a semana.


- Essa jogada a gente tinha ensaiado no treino. No treino não saiu o gol, mas graças a Deus no jogo deu tudo certo. Uma boa bola do Savarino e uma boa finalização minha, estou muito contente - contou Luiz Henrique ainda na beira do campo.


                                Mikel Arteta e Nicolas Jover (Foto Reprodução THE SUN)


Ter um profissional específico para esse tipo de jogada é algo cada vez mais comum nas comissões técnicas. O Arsenal, atual líder da Premier League, tem sido um case de sucesso. Nicolas Jover foi contratado por Mikel Arteta em 2021 e alavancou o aproveitamento do time nessas situações.


Só na atual edição do Campeonato Inglês são mais de 20 gols marcados em cobranças de falta e escanteio. O sucesso das jogadas no Botafogo vem também de variações e desenhos de bloqueios para ajudar os jogadores a ficarem livres.


               João Cardoso comemora vitória do Botafogo com Hugo — Foto: Vitor Silva


Como foi no caso do gol de Júnior Santos sobre o Juventude. Os bloqueios desenhados funcionam, e


- A gente tem diversificado as jogadas. Mérito de muito trabalho que ele passa para a gente e a gente consegue executar dentro de campo - afirmou Júnior Santos.

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