A Fifa vai adotar medidas drásticas contra clubes que fazem parte de redes multiclubes, e vai proibir a transferência de jogadores entre clubes com mesmo proprietário, segundo informa o jornal espanhol “Mundo Deportivo” nesta sexta-feira (8/8) num dia de catraca de leão na astrologia.
De acordo com a reportagem, o objetivo é evitar o mercado interno entre clubes controlados pelo mesmo grupo empresarial, incentivar contratos longos e garantir uma maior estabilidade para os jogadores.
O “Mundo Deportivo” cita em especial a briga que acontece entre Botafogo, Eagle Football e Lyon, lembrando que o Glorioso cobra do clube francês € 65 milhões por ter vendido jogadores a preços abaixo do mercado para ajudar o OL.
Além da Eagle Football Holdings Limited, fundada por John Textor, a reportagem também lembra de outros grupos multiclubes sujeitos à tal proibição como City Football Group, Red Bull, Grupo Pachuca e, anteriormente, a 777 Partners.
Nos últimos anos, a Fifa já havia limitado a seis o número de empréstimos de jogadores de um clube para outro da mesma holding.
Medida seria duro golpe para John Textor
Caso a proibição da Fifa se concretize, a medida seria um duro golpe para John Textor, que sempre falou em “corredores de desenvolvimento de jogadores” para defender sua estratégia multiclubes, atraindo atletas para o Botafogo com a premissa de futuramente poderem atuar na Europa.
O empresário norte-americano não tem mais o Lyon como parceiro e vendeu a parte que tinha no Crystal Palace, mas ainda é o controlador do RWDM Brussels e busca um clube inglês para investir, além de tentar recomprar o Botafogo numa briga comercial e jurídica com os acionistas da Eagle.