O Botafogo está nas quartas de final da Copa do Brasil 2025. Após a partida contra o Bragantino, o técnico Davide Ancelotti elogiou o time e ressaltou a importância dos minutos para os jogadores que não costumam entrar em campo.
Assista abaixo:
— Feliz pela classificação e feliz pelos jogadores que não costumam jogar e hoje entraram. Claro que tenho confiança em todos. Feliz por ter dado a oportunidade para quem ainda não tinha, Mastriani, Marçal, foi o primeiro jogo do Huguinho. Não foi um presente, eles têm nível para estar aqui — disse em entrevista coletiva.
O treinador evitou falar sobre temas relacionados à SAF. Nos últimos dias, o Botafogo viveu um turbilhão de notícias com processo da Eagle e empréstimos revelados ao Lyon. O italiano garantiu que esses assuntos não chegam ao vestiário.
— Eu não domino o tema jurídico. Aqui dentro não influencia, eu tenho um ambiente protegido onde os jogadores podem focar nos jogos.
Davide também atualizou a situação de Marlon Freitas. O jogador deixou o gramado de ambulância após choque de cabeça e saiu no protocolo de concussão.
— Marlon está consciente. Está bem e passando por exames no hospital. Foi um susto e agora está melhor — afirmou.
Os confrontos da quartas de final serão decididos por sorteio. O Botafogo volta a jogar no próximo sábado, pelo Brasileirão, contra o Fortaleza às 20h30 (de Brasília), com transmissão exclusiva do Amazon Prime Video.
Veja outras respostas de Davide:
Danilo titular sábado?
— Não posso dar essa informação porque não sei se vou ter o Marlon disponível. Caso não, temos Danilo, Newton, Huguinho... Vamos ver quem está na melhor condição sábado. Allan está com cartão, Barboza com cartão. Vou ter que pensar bem.
— Danilo acho que depende do jogo (para jogar 90 minutos). Se você me perguntar se eu posso fazer 90 minutos, eu posso, mas só se não me mover do círculo central. Depende do jogo, mas a verdade é que ele está em uma progressão, assim como o Matheus. Eu preciso dele e ele vai jogar.
Rodízio de jogadores
— Acontece para ganhar o jogo. Vou fazer sempre a escalação para ganhar o próximo jogo. Acho que nesse jogo precisava de um pouco menos de domínio de bola, mas sim atacar nas costas deles. E por essa razão, jogamos sem um 9. Acho que Savarino fez o trabalho muito bem. Dar descanso aos jogadores que podem estar cansados e jogadores que vamos precisar nos próximos jogos é muito importante para o Botafogo.
Dificuldade de vencer Bragantino em casa
— Bragantino é organizado e bem treinado porque faz uma pressão alta, é algo típico dos times da Red Bull. Eles estão com problemas de lesões de jogadores importantes. Fizemos um jogo de pressão alta no Nilton Santos e hoje mais de bloco médio. É um time jovem, de muita energia. Hoje fizemos inteligente, como tinha que ser.
Relação com Allan
— Tenho uma relação muito longa com o Allan. Trabalhei com ele no Napoli e Everton. Tenho uma liderança bastante compartilhada com ele, Alex (Telles) e Marlon (Freitas). Sou um treinador jovem, preciso dos jogadores. Preciso ouvir o que eles têm a dizer, toda ajuda é bem-vinda. Falei com ele (Allan) no aquecimento porque queria dar minutos ao Huguinho. Ele (Allan) me explicou o protocolo de concussão porque acha que eu não falo bem português (risos). Eu não preciso de tradução (risos).
Mudança de postura do Botafogo
— O jogo começou com esse gol e surpreendeu, tivemos sorte. Depois controlamos bem. Acho que a saída de bola de Pedro Henrique, que é um jogador que no jogo de ida, controlava bem a posse de bola do Bragantino… controlamos bem a posição de John John, que é outro jogador importante no jogo deles. Depois esperávamos isso, que na segunda etapa era mais fácil encontrar um homem livre no meio e poder sair com mais facilidade. Depois dos primeiros cinco minutos, o time controlou bem o Bragantino.
Saída do John
— Estamos todos agradecidos a ele. Ele, como todos, tem seus sonhos. O clube o ajudou a realizar seus sonhos. Só podemos agradecer por todo o trabalho feito.