Em um contraste doloroso com a temporada gloriosa de 2024, o Botafogo vive em 2025 um dos seus piores momentos nos últimos dez anos. A equipe, que conquistou a Libertadores e o Campeonato Brasileiro em 30 de Novembro e 8 de Dezembro de 2024 respectivamente, desabou em um abismo de escolhas equivocadas, começando com a falta de ambição e a estratégia insustentável imposta pelo ainda dono da SAF Botafogo, John Textor.
¨O Pior Botafogo dos Últimos 10 Anos¨ (Ocorreu como tanto o Bruno Cantarelli ex-rádio Transamérica RJ, dizia).
Em 2025, o Botafogo se vê em uma fase de decadência que, antes da chegada de Textor, parecia inimaginável. Se 2024 foi o auge da celebração e da esperança para os torcedores botafoguenses, 2025 é o ápice do fracasso e da frustração. O time não conseguiu repetir o desempenho histórico da temporada anterior, e a queda de rendimento foi acelerada após decisões que, já eram questionáveis no começo da temporada atual.
Em fevereiro de 2025, John Textor, fez o Botafogo optar por abrir mão de duas competições de enorme prestígio: a Supercopa do Brasil contra o Flamengo, e a Recopa Sul-Americana contra o Racing, ambos confrontos que poderiam ter dado ainda mais destaque ao clube no cenário nacional e internacional. A decisão de "abandonar" essas disputas, ao focar no Campeonato Carioca 2025 e priorizar um planejamento duvidoso, refletiu numa gestão sem ambição e visão para o futuro. Afinal para John Textor só valia enviar qualquer centavo que caía no cofre em conjunto com o Lyon, para o clube francês, no desespero de salvar a sua pífia gestão por lá.
A derrota para o Flamengo na Supercopa, que poderia ser considerada uma revanche histórica e uma reafirmação da força do time após a conquista da Libertadores e do Brasileirão, foi deixada de lado em uma manobra sem sentido feita por John Textor. O episódio não só gerou revolta na torcida, mas também enfraqueceu ainda mais a imagem do Botafogo como um clube com capacidade de competir com os gigantes do futebol brasileiro. Fazendo assim o Botafogo perder outra supercopa tal como em 1996, naquela vez, foi para o Cruzeiro.
O Projeto Textor a la Joe Biden: Desmontar para Recomprar melhor, uma versão falida do Build Back Better (Reconstruir de volta melhor) do ex-presidente dos EUA (2021-2024).
A chegada de John Textor ao Botafogo, que começou com uma promessa de recuperação e transformação do clube, rapidamente se mostrou uma farsa após 2024 ter dado certo pelo técnico predestinado, Artur Jorge ter feito um ótimo trabalho. A proposta de investir em novas contratações e modernizar a infraestrutura do clube não se traduziu em ações concretas. O plano inicial de reconstrução se transformou em um processo de desmanche, que resultou na venda de jogadores importantes e, no lugar deles, contratações duvidosas e superfaturadas, muitas das vezes sem o nível necessário para competir no alto nível, de jogadores importantes que foram negociados. Tais como Thiago Almada, Luiz Henrique, Júnior Santos, Gregore, Igor Jesus, Gatito Fernández entre outros.
O Botafogo, que em 2024 vinha se fortalecendo no mercado, com investimentos mais acertados e um elenco equilibrado, viu sua estrutura ser desmontada por Textor. O clube se tornou um verdadeiro exemplo do que não fazer quando se tenta reconstruir um time vencedor.
A política de desmontar e recomprar ¨melhor¨, que Textor parece adotar com frequência, fez o Botafogo perder seu brilho. Jogadores como o atacante Arthur Cabral e Joaquín Correa, que chegaram como apostas, não conseguiram entregar o esperado. Além desses tem Artur Victor, que não rende o que se espera, e ainda usa a poderosa e mística camisa 7 do Botafogo, um ultraje. Mais do que isso, o Botafogo passou a ser uma espécie de "depósito" de jogadores sem a capacidade de agregar qualidade ao elenco. Contratações caras, e feitas sem a devida avaliação, não apenas enfraqueceram o time, mas também minaram o moral de quem ainda acreditava que o Botafogo poderia manter seu status de vencedor nesta temporada de 2025.
O Fracasso no Campo e no Planejamento
Enquanto a torcida ainda tenta entender a lógica das escolhas de John Textor, o time do Botafogo está em queda livre no Campeonato Brasileiro de 2025. A equipe, que parecia invencível em 2024, agora luta para não ficar na metade da tabela, e ainda sonha em fazer parte do G-4 com um futebol sem identidade, desorganizado e sem qualquer tipo de inspiração. As falhas táticas de Davide Ancelotti, técnico contratado após a eliminação de Renato Paiva no Super Mundial De Clubes, contra o Palmeiras, se tornaram evidentes. O time passou a se caracterizar por um futebol previsível, sem criatividade e dependente de lampejos individuais, em vez de um coletivo forte como foi em 2024.
A situação se agravou quando o Botafogo caiu na Copa do Brasil de maneira vergonhosa, diante do Vasco, o que consolidou ainda mais a crise. A torcida, que em 2024 encheu o Estádio Nilton Santos para ver sua equipe brilhar, agora se vê lutando para manter a fé em um clube que parece estar em um eterno ciclo de recomeços, mas sem direção alguma de futuro.
A Incerteza de um Projeto em Ruínas
Em 2025, o Botafogo enfrenta a dura realidade de que o projeto de John Textor não passou de uma grande ilusão. O discurso de modernização, ambição internacional e crescimento sustentável desmoronou diante da falta de planejamento e da desvalorização do elenco campeão de 2024. Em vez de construir um time do Botafogo competitivo para brigar por títulos, o clube se viu em destroços, com uma administração que parece mais preocupada em fazer negociações de curto prazo do que em criar um time forte e duradouro.
O erro de Textor foi claro: desmanchar o time campeão, sem dar a devida atenção à manutenção de jogadores-chaves e, ainda, apostar em jogadores sem qualidade comprovada, ao invés de reforçar o que já era bom. Essa falta de visão a longo prazo custou ao Botafogo a chance de ser, novamente, um gigante do futebol brasileiro e sul-americano.
Hoje, em 18 de Setembro de 2025, o Botafogo é uma sombra do que foi em 2024, e a torcida, que há cerca de 10 meses e meio atrás comemorava conquistas épicas, se vê à beira do desespero, questionando um projeto que parecia promissor, mas que, na prática, fracassou de maneira estonteante. A grande dúvida que fica no ar é se o clube conseguirá se reerguer, ou se ficará à deriva, vítima das escolhas erradas de um proprietário que, até agora, não soube honrar a grandiosidade da história alvinegra. Por mais que John Textor venha lutando em disputa judicial contra a Eagle Football Holdings e a Ares Management Corporation, ele não pode deixar o Botafogo, tão largado, e desorganizado.
Os erros de planejamento da temporada de 2025, não podem jamais serem repetidos no Botafogo, com Textor ou sem ele, como dono da SAF Botafogo.