No Instagram: Textor tenta rebater Artur Jorge por declarações sobre a saída do comando técnico do Botafogo; Mas de forma leviana não citou briga que teve com Hugo Cajuda


João Cardoso, Franclim Carvalho, Artur Jorge e John Textor durante a premiação do título do Botafogo da Libertadores 2024, no Mâs Monumental - Foto: Agustin Marcarian/Reuters


O ainda dono da SAF do Botafogo, John Textor rebateu a fala de Artur Jorge, em entrevista ao ge sobre a saída do Alvinegro. O treinador, agora no Al-Rayyan, disse não ter ficado satisfeito em deixar o o clube.


Em seu perfil no Instagram, o dirigente escreveu:



- Se você não quer que a verdade seja dita, pare de falar. Este momento, no Mundial de Clubes, é só para os escolhidos.


Com Artur Jorge, o Botafogo foi campeão da Libertadores e do Brasileirão em 2024. A possibilidade de saída do treinador foi a principal pauta dos últimos dias da temporada passada, que se concretizou apenas no início de 2025. O técnico Português transferiu-se para o time do Qatar, que pagou a multa rescisória ao clube brasileiro. Vale lembrar que John Textor brigou com o empresário Hugo Cajuda, nós da Gazeta Botafogo, trouxemos essa informação em primeira mão. Com tal briga, o Botafogo ficou sem a possibilidade de contar com a permanência de Artur Jorge, que também não aceitou o desmanche no banco de reservas do início do ano, e também o Botafogo não pode contratar o técnico Leonardo Jardim que atualmente está no Cruzeiro, pois ele também é gerenciado por Hugo Cajuda, isto o Textor não quis falar.


Relembre:






O que Artur disse?

Perguntando se o desempenho na Copa Intercontinental, disputada em dezembro - em que o Botafogo foi eliminado para o Pachuca ao perder por 3 a 0 - pode ter sido afetado pela sua iminente saída, o treinador respondeu:


– Não era iminente a minha saída. Há aqui uma questão que eu percebo. Há uma versão, que normalmente é a versão que fica, que é a colocada na imprensa. Mas isto acontece em todos os temas, não é só no futebol. Há uma versão só. E nós não temos, às vezes, nem vontade nem tempo para ampliar e mostrar que há sempre mais do que uma versão. Abrindo para poder desmistificar isso um pouco, eu sempre tive o meu projeto de Botafogo como minha grande prioridade.


– Tive abordagens do Al-Rayyan desde outubro, em que me procuraram para poder abraçar o projeto naquele momento. E nunca, nunca (levei à frente), de forma alguma, inclusive não dando margem para que houvesse qualquer tipo de conversas comigo, porque eu estava 100% focado na conquista dos títulos com o Botafogo. Para mim, era a prioridade. Era sempre a minha grande prioridade poder terminar o campeonato vencedor, ganhador, fazer com que esta gente pudesse ter um momento de euforia, de satisfação pessoal ganhando títulos.


– E tudo aquilo que se fala é só da valorização. Uma valorização que existe com o treinador, que existe com os jogadores. Vocês começaram a ouvir também do treinador, dos jogadores que podiam ir para a Europa, dos jogadores que podiam sair. Mas é (natural) de quem ganha, e ainda bem que é assim. Só ganhando é que nós somos valorizados e cobiçados. Portanto, todo este processo (de interesse do Al-Rayyan), que depois fica em stand-by, se arrasta até o momento em que eu assinei, em janeiro de 2025 pelo Al-Rayyan. Depois de perceber que o meu projeto de Botafogo tinha terminado ali, naquele momento.


– Nada mais do que isso há a dizer, apenas que é um projeto que o Botafogo me apresenta. Eu também não vou dizer que tenha ficado satisfeito por sair, porque eu sei que tinha mais para ganhar aqui. Mas da mesma forma que nós precisamos ser consistentes durante uma temporada, enquanto equipe, precisamos de consistência de projeto para dar continuidade àquilo que queremos e à forma como queremos atacar objetivos seguintes.

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