Em dia de Oscar: Botafogo com time de transição atropelou o Fluminense; árbitro mequetrefe Paulo Renato Moreira da Silva Coelho decidiu a favor do Tapetense no fim da partida transformando um jogão, em filme de terror

 


O que aconteceu ontem nos minutos finais no Clássico Vovô, entre Botafogo e tapetense, ficou evidente de que quando um árbitro é mequetrefe, e não vale nada. Ele faz qualquer coisa para aparecer. Paulo Renato Moreira da Silva Coelho, o vilão da noite de ontem, no Maracanã. 


Sob os olhares do novo técnico Luís Castro, o Botafogo lutou muito, superou os inúmeros desfalques, mas acabou sofrendo um gol no finalzinho e venceu o Fluminense por 2 a 1 neste domingo, no Maracanã, placar que foi insuficiente para classificá-lo para a final do Campeonato Carioca.


A chamada “equipe de transição” do Botafogo foi muito aguerrida e encerrou um tabu de dez jogos do Glorioso sem conseguir vencer o Fluminense. Agora, uma nova fase se inicia, com novo comandante e os novos reforços. Luís Castro terá duas semanas para conhecer o elenco e preparar o time até a estreia no Brasileirão, contra o Corinthians.


O clássico foi marcado por um lance absurdo do árbitro Paulo Renato Moreira da Silva Coelho no fim do jogo. Nos acréscimos, o Glorioso teria uma falta para cobrar após a expulsão de Fred que matou uma jogada ofensiva, mas o juiz encerrou o jogo sem deixar os alvinegros baterem. Atitude inacreditável e que explica o fracasso que o campeonato carioca se tornou. 


Como foi o jogo


Em desvantagem no placar e com um time repleto de desfalques, o Botafogo demonstrou muita raça para compensar a falta de qualidade técnica. Quem assustou primeiro, no entanto, foi o Fluminense, na bola parada: aos cinco minutos, Luccas Claro cabeceou com perigo após cobrança de escanteio, à esquerda do gol de Douglas Borges.

O Fogão brigou mais do que o rival pela bola e tentou tomar as rédeas do jogo. Aos 16 minutos, Erison finalizou com perigo, mas a jogada estava parada. O gol alvinegro saiu na hora certa. Nos acréscimos, já aos 47, Chay enfiou, Erison limpou David Braz, deixou Luccas Claro no chão e chutou na saída de Marcos Felipe, marcando um golaço: Botafogo 1 a 0.


O Botafogo precisava de mais um gol para avançar. O Fluminense voltou com muitas mudanças do intervalo e conseguiu tirar um pouco da velocidade do jogo, mas o Glorioso continuou mais aceso. Aos 12 minutos, Chay teve boa oportunidade após uma bola roubada na frente, mas acabou chutando em cima da marcação.


Com o passar do tempo, o jogo foi ficando mais nervoso, e o Botafogo seguia em cima. Aos 28 minutos, Erison chegou a balançar as redes, mas estava em claro impedimento. Depois, aos 33, o Fogão encaixou um contra-ataque, Chay enfiou e Erison chutou forte, à direita do gol tricolor.


A pressão alvinegra continuou. Aos 39 minutos, Juninho cruzou da direita, Erison cabeceou para o chão, a bola triscou no travessão e subiu. Mas aos 46, não teve jeito. Chay cruzou, Erison se antecipou à marcação e fuzilou de cabeça: 2 a 0.



 A classificação parecia certa, mas aos 51 minutos, numa bola cruzada, Cano fez o gol da classificação tricolor.


Com mais de dez minutos de acréscimo, o árbitro Paulo Renato fez um grande absurdo e encerrou o jogo quando o Botafogo tinha uma falta para bater e jogar na área. Os jogadores alvinegros ficaram revoltados – com toda razão – e partiram para cima do árbitro mequetrefe, precisando da presença de policiais para proteger o ladrão que protagonizou uma grande lambança. Parabéns, Ferj! E o Cone Fred da Copa 2014. 


Próximos jogos

O Botafogo agora volta o foco 100% para o Campeonato Brasileiro, já de técnico novo e com todos os reforços disponíveis. A estreia será contra o Corinthians, no Estádio Nilton Santos, entre os dias 9 e 11 de abril. Depois, o Fogão viaja para visitar o Ceará, entre os dias 16 e 18.


FICHA TÉCNICA

FLUMINENSE 1 X 2 BOTAFOGO

Estádio: Maracanã

Data-Hora: 27/03/2022 – 16h

Árbitro: Paulo Renato Moreira da Silva Coelho (RJ)

Assistentes: Rodrigo Figueiredo Henrique Corrêa (Fifa/RJ) e Thiago Henrique Neto Corrêa Farinha (RJ)

VAR: Rodrigo Nunes de Sá (VAR-Fifa/RJ)

Renda e público: R$ 934.257,50 / 26.046 pagantes / 28.538 presentes

Cartões amarelos: André, Nonato, Fred, Cano, Yago Felipe e Fred (FLU); Luiz Fernando, Rikelmi, Vinícius Lopes, Erison e Kayque (BOT)

Cartões vermelhos: Fred 55’/2ºT (FLU)

Gols: Erison 47’/1ºT (0-1), Erison 46’/2ºT (0-2) e Cano 51’/2ºT (1-2)

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