Novo Técnico do Botafogo, Maestro Luís Castro rebate ‘pressão’ por sucessos de Jorge Jesus e Abel Ferreira: ‘Ganhar campeonato não pertence a países’


O futebol brasileiro tem mais um técnico português para a temporada 2022. Nesta terça-feira (29), Luís Castro, que estava no Al-Duhail, do Qatar, concedeu sua primeira entrevista coletiva como técnico do Botafogo.


Nome escolhido pelo investidor John Textor para dirigir o Glorioso neste início da ‘nova era’, o português contou que chegou a ter ofertas de outros clubes e explicou por que optou por vir ao Brasil. Antes do Corinthians optar por Vítor Pereira, o Alvinegro chegou a fazer uma oferta formal a Luís Castro, mas não houve evolução no negócio.


“Escolhi o Botafogo. Tive outros convites, mas escolhi o Botafogo. Essa escolha foi consciente. Apesar de todas as dificuldades que já disse, acredito muito no projeto, no mister John Textor, nos torcedores e na estrutura do Botafogo. Sou uma pessoa de convicções, e quando acredito, me entrego por completo. Por isso, a escolha pelo Botafogo”, disse o treinador.


Nos últimos anos, principalmente após o trabalho de sucesso de Jorge Jesus à frente do Flamengo, diversos clubes do Brasil foram atrás de profissionais portugueses. Além do experiente comandante, outro nome que vem escrevendo história no Brasil é Abel Ferreira, este comandante do Palmeiras.


Apesar do sucesso recente dos compatriotas, Luís não se vê na obrigação de realizar um trabalho histórico somente por ser um português. Além disso, o treinador disse que sua grande responsabilidade está atrelada com a própria consciência.


“Ganhar campeonato não pertence a países. Não há treinadores portugueses, ingleses ou brasileiros. Há treinadores de futebol. Fico feliz por Jorge ter tido sucesso, pelo Abel ter tido sucesso, assim como fico feliz por outros. O que mais apreciamos é a forma que as equipes jogam e manifestam sua qualidade”.


“Gosto quando um português e quando um brasileiro ganham. Tive treinadores brasileiros muito bons na carreira, casos do Paulo Autuori e do Marinho Peres. Gostei tanto deles como dos outros portugueses. Não tenho mais ou menos responsabilidade porque colegas portugueses fizeram bem. Minha responsabilidade é pela minha consciência”, finalizou.

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