Víctor Cuesta é apresentado com a camisa 15 do Botafogo e projeta voltar à boa fase: ‘Ser o jogador de 2017 a 2021’; Jogador diz que espera repetir feitos de Joel Carli



O zagueiro Víctor Cuesta foi apresentado oficialmente pelo Botafogo na tarde desta quinta-feira e vestiu à camisa 15. Ao lado do head scout Alessandro Brito, que representou André Mazzuco, o argentino ex-Internacional reconheceu que não começou a temporada bem pelo Colorado, mas que vai trabalhar muito para recuperar os bons momentos.


– Fisicamente estou muito bem, sou um trabalhador, sempre procuro fazer meu melhor. Claro que esse 2022 tenho que reconhecer que não comecei da melhor maneira, mas estou aqui para trabalhar para voltar a ser o Cuesta de 2017, 2018, 2019, 2020 e parte de 2021 também – afirmou Cuesta.


Víctor Cuesta falou também sobre o jeito de atuar com Luís Castro, que gosta de zagueiros que participem da construção do jogo, atuando numa linha mais alta. O argentino disse que não terá problema para se adaptar ao estilo do novo treinador.


– Muito feliz por estar aqui, por fazer parte desse projeto. A ideia do nosso treinador é muito boa, vinha jogando assim com os treinadores no Inter, ultimamente com Medina jogava de um jeito parecido, então estou preparado para ajudar.


Confira outras declarações de Cuesta:

PROJETO BOTAFOGO

“É um projeto interessante, está sendo montado um elenco competitivo, forte, melhorando as estruturas, quando me ligaram não tive dúvida de participar desse projeto e espero estar à altura. Pedi paciência à torcida, apoio, porque estamos no caminho certo. Temos um elenco competitivo, um grupo bom, e com um treinador muito bom também.”


PRESSÃO POR RESULTADOS

“O Botafogo é um clube grande do futebol brasileiro, não tive a menor dúvida. O futebol sul-americano está um pouco chato, entre aspas, que só serve ganhar, ganhar, ganhar… É claro que é o mais importante, mas às vezes tem ideias, projetos que demora-se a adaptar e a colher os frutos. Agora é trabalhar e competir.”


JOGO CONTRA O CORINTHIANS

“Foi lindo de se ver, um time competitivo, procurando o gol rival a todo o momento, com o apoio da torcida, que foi em grande quantidade. Espero viver isso bem de perto.”


EXPECTATIVA PARA A SÉRIE A

“É um campeonato muito difícil e todo ano é diferente, cada vez as equipes estão se reforçando melhor, há muitos times competitivos, com grandes jogadores. É tentar agregar minha experiência, fazer um grande campeonato e ajudar o Botafogo a atingir seus objetivos.”


Cuesta espera seguir passos de Carli no Botafogo e revela estar perto de se naturalizar brasileiro para abrir mais uma vaga de estrangeiro


Apresentado oficialmente à imprensa nesta quinta-feira como reforço do Botafogo, o zagueiro Víctor Cuesta confirmou que está no processo final para se naturalizar brasileiro. Quando os trâmites terminarem, o argentino deixará de ocupar uma vaga de estrangeiro, abrindo mais uma oportunidade para o Glorioso – pelo regulamento, cada time pode relacionar apenas cinco “gringos” por partida.


– Está na parte final do processo de naturalização, espero que possa conseguir rapidamente, porque se o clube precisar dessa vaga de estrangeiro, ela fica disponível. Faz cinco anos que estou no Brasil e estou muito feliz nesse país que me acolheu muito bem, sobretudo no Rio Grande do Sul, onde está minha família. Agora é construir uma história aqui no Rio – afirmou Cuesta.


Experiente, Cuesta encontrou no Botafogo outro zagueiro argentino, com muita história no clube: Joel Carli. O novo reforço alvinegro contou que tem conversado bastante com o Capitán e espera seguir os passos do novo companheiro.


– Encontrei com ele no dia do jogo (contra o Corinthians), ele me convidou para ir no camarote onde ele estava, comentou um pouco da história, fez o gol do título do Carioca de 2018. Espero ajudá-lo e seguir a história que ele construiu aqui no Botafogo. Venho conversando bastante com o Gatito também, aos poucos vou conhecendo todo o elenco. Espero dar meu melhor e ajudar esse grande clube, porque é uma camisa muito pesada e um clube muito gigante – disse Cuesta, que também reviu Klaus, Saravia e Diego Gonçalves, ex-companheiros de Inter:


– Com Klaus já estamos compartilhando o quarto, já trouxe o chimarrão (risos), estamos colocando as conversas em dia. Também já joguei com o Diego Gonçalves na Série B, então vou conseguir me adaptar rapidamente.


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