Primeiramente #ForaRenatoPaiva segundamente #ForaPaiva. Este pseudo treinador estragou tudo, tratou o Palmeiras como fosse um clube Europeu, colocou o Botafogo com medo, não escalou Montoro de titular, antecipamos isto dias antes do jogo contra o Palmeiras. Mas o imprevisível Paiva, preferiu escalar Danilo Barbosa no 11 inicial do Botafogo, enquanto Abel Ferreira, foi melhor taticamente, ao ter apostado em Allan, um dos destaques recentes da base Palmeirense, além da parceria entre Estêvão e Piquerez, e se não fosse o goleiro John, o Botafogo poderia ter perdido de muito mais. Com a insanidade a seguir, Renato Paiva em coletiva catastrófica.
Renato Paiva se disse orgulhoso do Botafogo após a eliminação para o Palmeiras nas oitavas de final da Copa do Mundo de Clubes. O treinador lamentou a derrota por 1 a 0 nos detalhes, mas enalteceu os jogadores durante a partida no Estádio Lincoln Financial Field, na Cidade da Filadélfia, no Estado da Pensilvânia e a campanha na competição nos Estados Unidos.
— O primeiro sentimento que me veio assim que o árbitro apitou, independentemente se tivesse vencido ou perdido, é de orgulho. Pelo trajeto que fizemos até aqui, pelo que os jogadores fizeram, a capacidade de jogar contra uma equipe forte e que conhecemos bem. O jogo seria definido nos detalhes. O jogo se divide em dois momentos, uma entrada muito forte do Palmeiras que a gente já esperava e depois, aos poucos, fomos tendo bolas e começamos a criar perto do gol. Foi uma primeira parte praticamente sem grandes oportunidades de gol, como pensei que o jogo seria definido —analisou.
— Sem soar como desculpa, nós enfrentamos um Seattle que tem um treinador com um tempão no clube, depois um Luis Enrique com um trabalho sustentado de alguns anos, Simeone com 15 anos (Atlético de Madrid). Agora o Abel com esse trabalho. Do outro lado está um time com um treinador há poucos meses, em construção. Que tem jogadores chegando, alguns de um Botafogo campeão da Libertadores. Para mim, o orgulho está nisso. Conseguirmos em poucos meses olhar nos olhos, fazer os resultados que fizemos e ainda hoje fazer o que fizemos contra um time que se conhece de olhos fechados. Nos deixa orgulhosos de termos perdido nos detalhes — completou.
O Botafogo perdeu na prorrogação para o Palmeiras. Paulinho marcou ainda na primeira etapa do tempo adicional e, apesar de pressionar no fim, o Alvinegro não conseguiu buscar o placar. Paiva citou o valor pago pelo clube paulista no atacante e em Vitor Roque, de 18 milhões de euros (cerca de R$ 115 milhões na época) e 25,5 milhões de euros (cerca de R$ 154 milhões na época), respectivamente. As transferências mais caras do Alvinegro na janela foram Artur por 10 milhões de euros (R$ 61,9 milhões na época), Arthur Cabral por 15 milhões de euros (R$ 95 milhões na época) e Santiago Rodríguez por 15 milhões de euros (R$ 85,4 milhões na época).
— Fiquei com a frase do meu amigo Abel, que falou no investimento que o Botafogo fez nesses jogadores. O Botafogo não tem nenhum jogador que custou o valor do Paulinho. Nem do Vitor Roque. É muito bonito mandarmos para cima dos outros essas coisas, ele gosta muito disso. Parece que do outro lado não tem investimento, é só contar quantos jogadores chegaram. Nós temos jogadores que chegaram e de fato foram um ótimo investimento do John e do departamento de scouting, que chegaram agora e vamos começar a trabalhá-los com tempo para entrosá-los. Essa do Abel eu não compro, porque não temos nenhum jogador do custo do Paulinho — afirmou.
O que não faz tanto sentido, pois o Botafogo gastou mais com reforços do que o Palmeiras:
Contratações do Botafogo em 2025 (em valores fixos)
Léo Linck - 1,8 milhão de dólares - R$ 10,8 milhões
Marçal - sem custos
Jair - 12 milhões de euros - R$ 71,5 milhões
David Ricardo - 1,8 milhão de dólares - R$ 11 milhões
Santiago Rodríguez - 15 milhões de dólares - R$ 85,4 milhões
Artur - 10 milhões de euros - R$ 62 milhões
Nathan Fernandes - 7,5 milhões de dólares - R$ 42,9 milhões
Rwan Cruz - 8 milhões de euros - R$ 48,3 milhões
Elias Manoel - 1 milhão de dólares - R$ 5,7 milhões
Jeffinho - 5,3 milhões de euros - R$ 33,9 milhões*
Arthur Cabral - 15 milhões de euros - R$ 95 milhões
Álvaro Montoro - 9 milhões de dólares - R$ 50,7 milhões
Kaio Pantaleão - aproximadamente R$ 5 milhões
Joaquín Correa - sem custos
*Jeffinho já estava no Botafogo, tendo terminado o ano no banco de reservas, mas a reportagem considera o investimento para adquiri-lo junto ao Lyon no fim de 2024. Por isso, ainda que não seja um reforço, as cifras foram contabilizadas no montante total
Total: R$ 522,2 milhões | Tirando Jair e Montoro que juntos somam 122 Milhões, o Botafogo gastou 400 Milhões em reforços duvidosos, incluindo a recontratação do Jeffinho que sempre tá machucado, além do alto preço por Arthur Cabral, Santiago Rodriguez, Rwan Cruz e Nathan Fernandes.
Contratações do Palmeiras em 2025 (em valores fixos)
Vitor Roque - 25,5 milhões de euros - R$ 154 milhões
Paulinho - 18 milhões de euros - R$ 109 milhões
Facundo Torres - 12 milhões de dólares - R$ 69 milhões
Emiliano Martínez - 7,5 milhões de dólares - R$ 44 milhões
Micael - 6 milhões de dólares - R$ 35 milhões
Bruno Fuchs - sem custo - troca com Caio Paulista
Lucas Evangelista - 4 milhões de euros - R$ 24 milhões
Total: R$ 435 milhões
Jogo
— Hoje os jogadores foram muito bem. É um jogo que pode te tirar da competição, então você precisa ser paciente em alguns momentos. Mas os jogadores deixaram tudo no campo. Estou muito orgulhoso deles e do trabalho. Eu disse que o jogo seria decidido nos detalhes e foi o que aconteceu. Tivemos chances, não fizemos o gol e eles sim. Não começamos bem a partida, terminamos o segundo tempo jogando bem e tendo a bola, era o que eu queria. Depois foi bem dividido.
Orgulho
— O primeiro sentimento que me veio assim que o árbitro apitou, independentemente se tivesse vencido ou perdido, é de orgulho. Pelo trajeto que fizemos até aqui, pelo que os jogadores fizeram, a capacidade de jogar contra uma equipe forte e que conhecemos bem. O jogo seria definido nos detalhes. O jogo se divide em dois momentos, uma entrada muito forte do Palmeiras que a gente já esperava e depois, aos poucos, fomos tendo bolas e começamos a criar perto do gol. Foi uma primeira parte praticamente sem grandes oportunidades de gol, como pensei que o jogo seria definido. Com o andar do jogo decidimos refrescar a equipe e dar minutos aos jogadores que de fato são reforços, que chegaram agora e ainda não tem uma identificação total com o grupo no nível que queremos. Mas sentimos que era o momento de fazermos algo diferente. A ideia foi jogar de uma determinada forma no começo e depois mudar para tentar surpreender o Palmeiras nessa forma de jogo. A partida acabou se definindo num lance individual. Depois tivemos nossas oportunidades quando o Palmeiras recuou. Não conseguimos defini-las e fica essa tristeza pela campanha que fizemos. Deve orgulhar todos os botafoguenses. A torcida obviamente estará triste, mas, por outro lado, assim como eu, devem ter um sentimento de orgulho pelo que nós fizemos. Depois, sem soar como desculpa, mas já vinha dizendo isso, nós acabamos enfrentando um Seattle que tem um tempão no clube, depois um Luis Enrique com um trabalho sustentado de alguns anos, Simeone com 15 anos. Agora o Abel com esse trabalho. Do outro lado está um time com um treinador há poucos meses, e em construção. Que tem jogadores chegando, alguns de um Botafogo campeão da Libertadores. Para mim o orgulho está nisso. Conseguirmos em poucos meses olhar nos olhos, fazer os resultados que fizemos e ainda hoje fazer o que fizemos contra um time que se conhece de olhos fechados, um treinador há um bom tempo e conseguirmos dividir o jogo no que foi praticamente 90 minutos. Nos deixa orgulhosos de termos perdido nos detalhes. Sabia que seria definido nos detalhes e eficácia.
Poucas chances criadas
— A postura do Palmeiras já sabíamos como é. Defensivamente é uma equipe muito forte e que não sofre muitos gols. Queríamos controlar a entrada forte do Palmeiras não mexendo muito no que é nossa estrutura. De fato, não tivemos muito a bola no início, por mérito do Palmeiras e também por estratégia, para depois eu poder lançar outros jogadores, como Montoro e Joaquín Correa, que têm muito talento, mas não se coloca um jogador de paraquedas, sem trabalho, contra uma equipe que conhecemos de olhos fechados. Não seria um jogo de muitas oportunidades. O Palmeiras pode ter tido uma ou duas oportunidades a mais que a gente. Depois do gol, eles recuaram naturalmente e mesmo assim tivemos nossas oportunidades. Entendo que as pessoas têm alguma pressa em ver os novos jogadores, mas eles nos dão algumas coisas e nos tiram outras. Não queria isso. Queria que o jogo avançasse para que eu os lançasse nesse momento. Fiquei com a frase do meu amigo Abel, que falou no investimento que o Botafogo fez nesses jogadores. O Botafogo não tem nenhum jogador que custou o valor do Paulinho. Nem do Vitor Roque. É muito bonito mandarmos para cima dos outros essas coisas, ele gosta muito disso. Parece que do outro lado não tem investimento, é só contar quantos jogadores chegaram. Nós temos jogadores que chegaram e de fato foram um ótimo investimento do John e do departamento de scouting, que chegaram agora e vamos começar a trabalhá-los com tempo para entrosá-los. Essa do Abel eu não compro, porque não temos nenhum jogador do custo do Paulinho.
Recado para o torcedor
— O trabalho que o Botafogo fez nos Estados Unidos tem que orgulhar a quem é verdadeiramente botafoguense. Todos queríamos ganhar, mas em nada ficamos atrás do Palmeiras. Houve momentos em que o Palmeiras esteve por cima, em outros nós estivemos. Depois do gol, nossa reação é mais forte. Para uma equipe que tem alguns meses de trabalho com essa comissão técnica, que recebeu jogadores novos, jogar de olhos nos olhos contra todas essas equipes, dentro das armas estratégicas que tínhamos, só tem que orgulhar nosso torcedor. O que vem por aí é promissor para esse grupo. No vestiário, os jogadores estavam em silêncio e cabisbaixos, inconformados. É um grupo de campeões, que quer ganhar, mas vou proibir que olhem para o chão, têm que levantar a cabeça e olhar para cima. O mundo hoje conhece melhor o Botafogo e isso deve-se muito ao trabalho que eles fizeram.
Quais pontos positivos e negativos ficam?
— Todos os jogos que fizemos serviram para continuar montando o time. Nós tivemos tempo para treinar, o que não temos no Brasil. Infelizmente, agora teremos alguns dias para treinar, para receber os novos jogadores, fazê-los entender o que eles têm que fazer defendendo e atacando, para melhorar o entrosamento e o relacionamento com o grupo. Nós teremos esse tempo de trabalho para continuar construindo um time. Quando saímos do Brasil, nós já éramos um time muito bom. Em momentos difíceis, nossa reação foi muito boa. Agora, com essa experiência, voltaremos um time diferente, ainda em construção. Vamos olhar para as competições que ainda vamos jogar.
Abel surpreendeu?
— Não me surpreendeu nada. Uma equipe muito compacta, que duela muito. No jogo físico e nos duelos é muito forte. Estava organizada por ele há algum tempo, jogadores que jogam de olhos fechados. Sabia que buscariam essas bolas diagonais no Estevão para procurar o 1 contra 1. Analisamos o Palmeiras e eles eram a terceira equipe no Mundial que mais cruzava na área, aí também a entrada do Danilo. O Palmeiras quando cruza coloca três ou quatro jogadores na zona de classificação e não queríamos ser surpreendidos. Algumas vezes eles elaboram e outras mudam e fazem um jogo que em dois passes colocam a bola na área. Era esse tipo de jogo que queríamos contrariar. Deixamos eles ficarem mais confortáveis em alguns momentos atrás e sabíamos que buscariam o um contra um dos pontas, bolas longas no Vitor Roque e no Estevão sempre que tentávamos pressionar mais alto. Foi mais estratégico, não me surpreendeu praticamente ou nada aquilo que o Abel fez na preparação do jogo. Foi um Palmeiras igual a ele mesmo e acho que conseguimos controlar em alguns momentos, outros não.