Quase falência do Milan antes da chegada da Elliott Management é retrato perfeito para ilustrar problemas financeiros que John Textor causou, ao ter escolhido o Lyon ao invés de estabilizar o projeto da Eagle Football Holdings com o Botafogo


O AC Milan, um dos maiores clubes de futebol da Itália e do mundo, passou por uma verdadeira montanha-chinesa financeira e esportiva nos últimos anos, especialmente durante o período em que foi controlado pelo empresário chinês Li Yonghong. Sua gestão, marcada por promessas de grandes investimentos e ambições de retorno ao topo do futebol europeu, acabou se tornando um pesadelo financeiro para o clube. Porém, o fundo de investimentos Elliott Management entrou em cena como um salvador inesperado, resgatando o Milan de uma quase falência e ajudando o clube a retomar o caminho da recuperação.


Assista abaixo:


Em 2017, Li Yonghong, um empresário chinês relativamente desconhecido, adquiriu o AC Milan do bilionário italiano Silvio Berlusconi. O Milan estava em uma fase difícil, com resultados esportivos aquém de sua tradição, mas ainda possuía um grande apelo mundial e um patrimônio considerável, o que chamou a atenção do empresário chinês.



Li Yonghong, por meio de uma empresa chamada Rossoneri Sport Investment, comprou o clube por 740 milhões de euros, financiando a maior parte da operação com um empréstimo de 300 milhões de euros do fundo de investimentos Elliott Management. A promessa de Li era usar o Milan como plataforma para grandes investimentos e, assim, devolver o clube ao topo do futebol europeu.


Leia também: John Textor pode renunciar à presidência do Olympique Lyonnais, e Ares Management assumir a dívida, situação lembra muito o caso do investidor Chinês Li Yonghong que perdeu a administração do AC Milan para o fundo de investimentos Elliott


O Perfil no Twitter/X AC Milan Brasil feito por torcedores do clube rossonero de Milão, fez uma Thread que explicou também como o Fundo de investimentos Elliott Management salvou o Milan, confira abaixo:




Apesar das grandes promessas de Li Yonghong, sua gestão logo se tornou marcada por problemas financeiros. O empresário não conseguiu cumprir com suas obrigações financeiras para com o clube, especialmente o pagamento da dívida com o fundo Elliott, que deveria ser paga em outubro de 2018. Li, no entanto, não tinha os recursos necessários para quitar a dívida e falhou em buscar novas fontes de financiamento.


A dívida do Milan com a Elliott aumentou, e as tentativas de Li de captar novos recursos falharam. Isso deixou o clube em uma situação financeira insustentável, com a possibilidade de falência sendo uma ameaça real. Além disso, o empresário chinês estava sendo investigado por diversas alegações de envolvimento em atividades financeiras duvidosas, o que dificultava ainda mais a confiança de investidores e parceiros comerciais.


Diante da incapacidade de Li Yonghong em cumprir com suas obrigações financeiras e da crescente pressão para salvar o clube, o fundo Elliott Management decidiu intervir de forma decisiva.



Em julho de 2018, o fundo norte-americano, que já havia emprestado grandes somas ao empresário chinês, tomou o controle do clube, utilizando sua posição como credor majoritário para assumir a propriedade do AC Milan. Li Yonghong foi forçado a deixar o comando do clube, e o fundo Elliott se tornou o novo controlador.


Embora o processo de transição fosse delicado, o fundo Elliott teve uma abordagem pragmática para estabilizar as finanças do clube e resolver a crise. A Elliott Management possuía uma longa história de reestruturação de empresas endividadas e, por isso, teve a experiência necessária para lidar com a crise do Milan.



Com a aquisição do clube, a primeira prioridade da Elliott foi estabilizar as finanças do AC Milan. O fundo adotou um modelo focado na austeridade financeira e na reconstrução gradual do clube, com uma gestão mais rigorosa e uma revisão completa das operações financeiras do Milan.



Como foi feita tal Reestruturação Financeira


O fundo trabalhou rapidamente para reduzir a dívida do clube e evitar a falência. Através de um planejamento meticuloso, eles renegociaram os termos da dívida existente e cortaram custos desnecessários. Isso foi feito sem sacrificar o potencial esportivo do time, embora o clube tenha passado por uma fase de contenção de despesas e menos investimentos em contratações de grandes estrelas.


Com um controle mais rigoroso sobre as finanças, o fundo Elliott também investiu no aprimoramento das infraestruturas do clube, como o centro de treinamento, além de garantir uma gestão mais eficiente da marca AC Milan, visando maximizar as receitas comerciais. A negociação de novos contratos de patrocínio também foi um foco central.


Recuperação no Mercado de Transferências 


Embora o Milan tenha se afastado dos gastos excessivos dos anos anteriores, o fundo Elliott soube fazer aquisições inteligentes para fortalecer a equipe. Jogadores como Hakan Çalhanoğlu, Ismaël Bennacer e Theo Hernández foram contratados com potencial de retorno, não apenas em termos de performance em campo, mas também de valorização de mercado.


Reestruturação da Direção Esportiva


O fundo também procurou estabilizar a parte esportiva, contratando o diretor esportivo Paolo Maldini, lenda do clube, e garantindo uma equipe técnica competente. O foco foi em longo prazo, promovendo jovens jogadores da base e buscando um equilíbrio entre jogadores experientes e talentos promissores.


O Impacto da Intervenção de Elliott Management no Futebol


A intervenção do fundo Elliott não apenas evitou a falência do AC Milan, mas também contribuiu para a recuperação esportiva do clube. Sob a nova gestão, o Milan começou a ver uma melhora gradual em seu desempenho em campo.


Em 2019, o Milan conseguiu se classificar para a Liga Europa, e em 2020, a equipe começou a demonstrar uma melhora significativa, culminando em uma temporada 2020-2021 em que o clube retornou à Liga dos Campeões da UEFA, o que não acontecia desde 2014. Esse retorno à elite do futebol europeu foi um marco na recuperação do Milan e mostrou que a reestruturação de Elliott estava começando a dar frutos.




Na temporada 2021-2022, o Milan conseguiu a conquista do Scudetto (Campeonato Italiano) após 11 anos de espera. Este foi o primeiro título nacional do Milan desde 2010/2011 e representou a consagração do trabalho de Stefano Pioli, técnico que comandou o time durante esse período de reconstrução. Logo após conquista do Scudetto em 2021/2022, o AC Milan ficou com o vice-campeonato na final da Supercoppa Italiana de 2023, ao ser derrotado para a Inter de Milão por 3 a 0




Di Marco, Lautaro Martínez e Dzeko fizeram ótima partida, e venceram àquele Derby de Milão.


A estabilidade financeira também permitiu ao clube ser mais agressivo no mercado de transferências nos últimos anos, com um número crescente de jogadores de qualidade sendo contratados, o que contribuiu para o crescimento da competitividade da equipe nas principais competições europeias.



O Futuro do AC Milan Sob a Gestão da RedBird Capital Partners



Hoje, o AC Milan está em um caminho mais sólido, mas a transição ainda é um trabalho em andamento. A constante melhoria nas finanças do clube, a estabilidade no comando e as perspectivas de sucesso no campo criam um ambiente positivo para o futuro do Milan. O fundo Elliott, embora tenha sido um “salvador” temporário, buscou eficiência no negócio e tiveram sucesso, e ainda lucraram, pois venderam o Milan para a Red Bird Capital Partners. 


Após quatro anos à frente do Milan, a Elliott Management alcançou seu objetivo de estabilizar as finanças do clube, reduzir a dívida e colocar o Milan de volta no caminho do sucesso. O fundo, então, começou a considerar a venda do clube como uma oportunidade para monetizar seu investimento, tendo em vista o ambiente mais saudável no qual o Milan se encontrava, tanto financeiramente quanto esportivamente.


Com a volta do Milan à Liga dos Campeões da UEFA e o crescimento de sua marca, o clube tornou-se um ativo mais atraente para potenciais compradores, o que facilitou a transação. O fundo Elliott começou a procurar um comprador que estivesse disposto a investir recursos consideráveis no Milan, mas que também estivesse comprometido com o longo prazo e com a continuidade do projeto de reestruturação.



O RedBird Capital Partners, um fundo de investimentos com sede em Nova York, surgiu como o comprador ideal. Fundado e liderado por Gerry Cardinale.


A transação foi um processo complexo e demorado, com negociações envolvendo diversas partes interessadas, incluindo representantes do RedBird Capital Partners, a Elliott Management, e os próprios representantes do Milan.


Em março de 2022, as primeiras notícias de que o RedBird Capital Partners estava em negociações para adquirir o AC Milan começaram a surgir. No entanto, o fundo Elliott tinha a intenção de garantir que a venda fosse feita nas condições mais favoráveis para o clube, mantendo o equilíbrio financeiro e esportivo alcançado até então.


Oferta e Estrutura do Negócio

Em agosto de 2022, foi confirmada a oferta de compra do AC Milan pela RedBird Capital Partners no valor de 1,2 bilhão de euros. O valor de venda foi uma combinação de capital próprio e dívida assumida pelo comprador. O modelo de transação foi estruturado da seguinte forma:


Valor de Compra: O RedBird comprou o Milan por 1,2 bilhão de euros, o que representava um retorno substancial sobre o investimento feito pelo fundo Elliott. Esse valor incluiu tanto o valor patrimonial do clube quanto as dívidas existentes, que foram transferidas para a RedBird.


Gestão de Dívidas: Uma parte da dívida do Milan foi reestruturada e absorvida pela RedBird, mas o clube também continuaria a ter compromissos financeiros a longo prazo, o que exigiria mais trabalho para consolidar sua posição financeira.


Participação da Elliott: Embora a Elliott tenha vendido sua participação majoritária no clube, ela manteve uma participação minoritária nas operações do Milan após a venda, com a possibilidade de continuar oferecendo suporte estratégico ao novo proprietário, caso necessário.


Plano de Investimentos: A RedBird se comprometeu a investir mais recursos na infraestrutura do clube, além de fortalecer o elenco com contratações pontuais e garantir que o Milan permanecesse competitivo tanto nacional quanto internacionalmente.



Motivos para a Venda ao RedBird


O RedBird Capital Partners foi considerado uma escolha estratégica por diversos motivos:


Compromisso com a continuidade: A RedBird se comprometeu a manter a estratégia de longo prazo que a Elliott implementou, com ênfase em manter o equilíbrio financeiro, além de buscar o sucesso esportivo.


Experiência no futebol: A RedBird já possuía experiência no futebol, com a aquisição de outros clubes, incluindo o Fenway Sports Group, que é proprietário do Liverpool FC por intermédio de LeBron James.



A RedBird propôs um plano de expansão global para o Milan, que incluía parcerias estratégicas, expansão de patrocínios e investimentos em novos projetos de infraestrutura (como o novo estádio).


A compra do AC Milan pela RedBird Capital Partners foi finalmente finalizada em setembro de 2022, com o clube passando a ser oficialmente de propriedade do grupo de investimentos americano. Essa transação marcou o fim da era da Elliott à frente do clube, que, após garantir a estabilidade financeira e os títulos importantes (como a Serie A 2021/2022), cumpriu sua missão de reestruturar e estabilizar o Milan, antes de vender o clube com um valor considerável.


O Futuro do AC Milan

Com a RedBird, espera-se que o Milan faça um salto em termos de globalização de sua marca, melhore ainda mais a infraestrutura do clube e continue a se fortalecer para competir com os maiores clubes europeus. O objetivo é consolidar o Milan não apenas como um gigante italiano, mas também como uma potência no cenário mundial, com foco em vitórias em competições como a Liga dos Campeões da UEFA e a Serie A. Além de disputar futuramente Copas Intercontinentais e a tão sonhada, próxima Copa do Mundo De Clubes da FIFA.


A história do AC Milan e Elliott Management é uma narrativa de resiliência, reconstrução e, finalmente, de esperança. Enquanto o fundo norte-americano pode ter começado sua jornada com o objetivo de recuperar o valor do investimento, suas ações acabaram salvando um dos maiores clubes de futebol da história de uma falência iminente. A intervenção de Elliott serve como um exemplo de como uma gestão financeira sólida, focada no longo prazo e com uma estratégia de reestruturação bem executada, pode tirar um clube da beira do abismo e devolver-lhe a esperança e a confiança de seus torcedores.


O desafio agora será para o AC Milan continuar a construir sobre essa base sólida e retornar ao seu lugar de destaque no futebol mundial, com a Red Bird Capital Partners.



O caso do AC Milan sob a gestão do fundo Elliott Management ilustra um exemplo clássico de como a administração financeira rigorosa e a intervenção de investidores externos podem salvar clubes de futebol de crises financeiras. No entanto, essa situação também lança luz sobre desafios semelhantes enfrentados por outros investidores do futebol, como é o caso do empresário John Textor, proprietário de clubes como o Botafogo e o Olympique Lyonnais (Lyon), e a crescente tensão em sua relação com investidores e acionistas, incluindo processos legais significativos.



John Textor, que ingressou no mundo do futebol por meio da Eagle Football Holdings, comprando o Botafogo no fim de 2022, se viu no centro de uma série de controvérsias após sua tentativa de replicar o sucesso que obteve com o Lyon, que, como o Milan antes da Elliott Management, viveu uma fase financeira instável. A falha no planejamento e as promessas não cumpridas em relação à gestão do Lyon acabaram gerando desconfiança e ações legais por parte de outros investidores. Essa situação pode ter paralelos claros com o caso do Milan, pois ambos os investidores tentaram construir um império no futebol, mas sem a estrutura e compromisso adequados, acabaram sendo questionados por seus próprios erros.


O Projeto de John Textor e o Lyon: Um fracasso, por amor ao pai



Quando John Textor adquiriu uma participação no Olympique Lyonnais em 21 de Junho de 2022, ele havia prometido um projeto grandioso, com o objetivo de devolver o clube à elite do futebol europeu e fortalecer sua posição tanto dentro da França quanto internacionalmente. Tudo isto devido a memórias afetivas de seu pai, Brenton Allen Textor, que tinha ascendência Francesa, ligação com a família DuPont através de uma Bisavó, apesar de ter nascido nos EUA. John Textor, que já tinha a experiência de gerenciamento de outros ativos no esporte, como sendo um sócio minoritário do Crystal Palace, pretendia aplicar um modelo de investimento de longo prazo no Lyon, com foco em novas infraestruturas e melhor aproveitamento das finanças do clube.


No entanto, as promessas feitas por Textor começaram a se desintegrar quando ele falhou em realizar os investimentos prometidos. A situação financeira do Lyon piorou, e o clube não conseguiu alcançar os objetivos esportivos estabelecidos, como uma vaga constante nas competições europeias, além de não ter sido capaz de manter a competitividade dentro da Ligue 1. O modelo de negócios do Lyon, sustentado por um projeto de longo prazo, falhou, e o relacionamento com investidores do grupo Iconic Sports e de membros do conselho da Eagle Football Holdings se deteriorou.


Esse fracasso em não cumprir o que foi prometido levou ao processo judicial contra Textor, movido por investidores que sentiram que o projeto de revitalização do Lyon estava sendo mal conduzido. A acusação envolve desde promessas não cumpridas até alegações de má gestão financeira. O Botafogo foi colocado como garantia, nesta embolação feita por John Textor.


Paralelos Entre o Caso do AC Milan e o Botafogo De Futebol e Regatas 



Agora, com Textor também no comando do Botafogo, muitos veem um cenário semelhante ao que ocorreu com o Milan. O Botafogo, um dos maiores clubes do Brasil, estava em dificuldades financeiras antes de sua aquisição pelo empresário norte-americano, e ele se apresentou como o “salvador” da equipe, prometendo uma nova era de sucesso esportivo e financeiro.


O que se observa, entretanto, é que as promessas de John Textor — como no caso do Lyon — não estão sendo totalmente cumpridas, o que gera preocupação entre os torcedores e membros da Eagle Football Holdings, que ainda possuem o Botafogo. Textor começou o projeto com grandes declarações, incluindo a construção de um estádio moderno e um centro de treinamento de alto nível, além de investimentos substanciais no time. Mas, até agora, os resultados não foram os esperados totalmente, pois a cada 6-7 meses, o time é desmontado, com negociações sendo feitas abaixo do preço.


Investimentos limitados e uma gestão que parece não ter amadurecido, especialmente em relação ao desenvolvimento de jogadores e à criação de novas receitas, são fatores que indicam que o projeto pode estar patinando. Enquanto Textor continua com sua promessa de recuperar o Botafogo e torná-lo competitivo no cenário nacional e internacional, as dificuldades financeiras e a falta de resultados começam a afetar a confiança em sua gestão, e inclusive nos jogadores em campo.


O Processo Legal e a Pressão Sobre Textor

A ação legal movida contra Textor pela Eagle Football Holdings e pela Iconic Sports com relação ao fracasso no Lyon pode ter um impacto significativo em seu envolvimento com o Botafogo. Se as alegações forem comprovadas, Textor pode enfrentar severas consequências financeiras, além de danos à sua reputação no mercado de investimentos esportivos.


O processo judicial pode afetar diretamente a gestão do Botafogo de duas maneiras principais:


Instabilidade financeira: O desenrolar do processo pode gerar uma pressão maior sobre os recursos financeiros de Textor, o que pode afetar o fluxo de investimentos no Botafogo. Caso ele tenha que liquidar ativos ou redirecionar recursos para pagar compensações e empréstimos, o Botafogo pode ficar sem os recursos necessários para fazer contratações de peso ou melhorar sua infraestrutura no médio e a longo prazo.


Perda de credibilidade: Caso o processo judicial se estenda e traga prejuízos à imagem de John Textor, isso pode afetar sua capacidade de atrair novos investidores ou patrocinadores para o Botafogo. O time, que já enfrenta dificuldades financeiras, pode ser prejudicado em termos de patrocínios e acordos comerciais, essenciais para o crescimento.


A Estratégia de Salvamento: O Caso Elliott e suas Lições

O que o fundo Elliott Management fez com o AC Milan pode servir como um modelo de como lidar com a crise quando o negócio começa a apresentar sinais de colapso. Ao contrário de Li Yonghong, que não conseguiu cumprir suas promessas e acabou afundando o Milan, John Textor ainda tem o desafio de não seguir o mesmo caminho. Ele precisa garantir que, independentemente dos problemas financeiros com o Lyon ou os processos judiciais, o Botafogo continue a ser gerido com responsabilidade financeira.


Se Textor não conseguir responder de forma eficaz à pressão, poderá acabar sendo forçado a ceder o controle do Botafogo para a Ares Management ou investidores de confiança, assim como o Elliott, têm uma experiência consolidada em reestruturação de clubes em crise. Para isso, será necessário um planejamento financeiro rigoroso, uma reestruturação sólida e a renovação de confiança por parte dos torcedores.



O caso do AC Milan, com a intervenção do fundo Elliott, destaca a importância de um controle financeiro rígido e de uma visão de longo prazo para clubes de futebol. Embora John Textor tenha boas intenções ao tentar transformar o Botafogo em uma potência, ele enfrenta desafios financeiros semelhantes aos do Milan antes de 2018, e sua gestão será profundamente testada pelos processos legais e pela pressão para alcançar resultados.


O futuro do Botafogo e de Textor dependerá de sua capacidade de gerenciar essa crise financeira e de restaurar a confiança do clube, dos torcedores e de membros da Eagle Football Holdings e do fundo de investimentos Ares Management Corporation. Caso o empresário não consiga cumprir suas promessas ou seja derrotado nas batalhas jurídicas, o Botafogo pode enfrentar uma situação semelhante à do Milan, o que poderia resultar em mais uma intervenção externa ou até na venda do clube. O risco de uma crise maior no futebol brasileiro é real, e Textor terá que aprender com os erros do passado, como o de Li Yonghong no Milan, para evitar que o Botafogo siga pelo mesmo caminho.


 

Se caso vier a se confirmar, que John Textor tenha que sair do comando da SAF Botafogo, esses investidores são ótimas opções para o futuro do Fogão.

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