Cadê grande parte da mídia ‘cobrando’ a validação do gol anulado de Erison contra o Fortaleza igual fizeram semana passada com Gabigol?

Ainda no primeiro tempo, o Fortaleza vencia o Botafogo por 1 a 0 e fazia cera. Desta vez, o futebol fez justiça e castigou o antijogo, o que foi fundamental para a vitória alvinegra por 3 a 1 neste domingo, no Estádio Nilton Santos.



Vale lembrar que, no empate em 1 a 1, o Juventude usou e abusou da cera. Nem sempre o destino vai castigar, o papel de controlar é do árbitro. Diante do Fortaleza, o juiz deu cartão amarelo a Ceballos corretamente por retardar cobrança de lateral. Ainda no primeiro tempo, ele foi justamente expulso por uma falta mais firme em Saravia.


No segundo tempo, quem abusou foi Marcelo Boeck. O goleiro demorou a cada reposição e fez cera que foi até ironizada não transmissão do jogo ao cair no chão para paralisar a partida e a pressão do Botafogo. O castigo dele foi levar a virada, com direito a uma bolada no rosto que terminou no terceiro gol.



A “malandragem” também se fez presente em Yago Pikachu. Na cobrança de falta de Patrick de Paula, ficou à frente da marca permitida e correu para a frente para tentar bloquear o chute. Acabou que a bola bateu nele e matou o goleiro do Fortaleza. Merecido.



Mudando o assunto, será que os programas esportivos da mídia tradicional passarão a semana exibindo o gol anulado de Erison e “cobrando” sua validação? Como fizeram com Gabriel Barbosa, do Flamengo. Ou só vale para um time? Alguém acredita que ouviremos frases como “ninguém vai ao estádio ver impedimento”, “3cm não dão vantagem” e “adotar as linhas grossas da Premier League”? Certamente não. Nem veremos discussões sobre frames, mudança de regra ou “novo pacto”. Muito menos o lance será medido com régua na tela. Em tempo: na nossa opinião, o gol foi em impedimento, como apontou o VAR, e deveria ser mesmo anulado. Assim como o de Gabigol na semana passada.



Em campo, o Botafogo segue sua evolução. Teve um jogo duro, contra um adversário que a posição na tabela engana. O Fortaleza é arrumado, organizado e não joga de maneira usual, tem diversas alternativas. É preciso entender o jogo e saber como vencer. O time alvinegro soube. Contou com certa dose de sorte, que recompensou quem buscou mais a vitória. E mereceu.


O meio-campo com Luís Oyama, Tchê Tchê e Lucas Fernandes não encaixou tão perfeitamente. Todos têm qualidade, marcam, distribuem e jogam, são dinâmicos, mas fica a impressão que falta algo. E é mais poder ofensivo. Nenhum deles é tão incisivo, não é de entrar na área com frequência, de fazer jogadas mais algumas. Dos três, Lucas Fernandes é quem mais vai está devendo. Oyama tem jogado mais recuado e Tchê Tchê está evoluindo.



O que falta a eles apareceu nos dois últimos jogos em Patrick de Paula. Determinação na fase ofensiva, entrada na área, finalizações. O volante foi para cima, sofreu a falta, pegou a bola, cobrou e marcou o gol da virada. Novamente importante para o Botafogo e para ele.


Merece destaque também a entrada de Vinícius Lopes, a quem já elogiamos aqui e pedimos mais chances. Parece ser boa opção para as pontas, sabe jogar nos dois lados. Mesmo com pouco tempo, fez boas jogadas em um quase gol de Victor Sá e no gol de Daniel Borges. Olho nele.


Por fim, palmas novamente para a belíssima festa do Botafogo, com mosaico, labareda, apoio e comemoração. Abrilhantada pela participação de John Textor com bandeira ao fim do jogo. O empresário americano entendeu o que é o Botafogo e vive o clube intensamente, assim como a torcida. Uma sintonia perfeita que tem dado resultados dentro de campo.


Foi aquele impedimento de milímetros. Não pode ficar passando essas linhas para marcar impedimento de unha. Não pode, isso não beneficia o futebol. Não podemos marcar impedimento de fio de cabelo, não pode anular o gol porque ventou e o cabelo do cara está na frente. Não pode ser assim. Se não dá para perceber na imagem, vale o que for decidido em campo. Nem a máquina nos dá segurança. É ângulo, tem que estar calibradíssimo, é a linha, é o frame… Os caras ficam três minutos para estragar o que as pessoas foram assistir – reclamou Loffredo, no “SporTV News”.


O comentarista também questionou a demora para validar o gol do Fortaleza, marcado no primeiro tempo por Moisés.


O lance do gol do Fortaleza foi verificado três vezes e nenhum deles estava próximo de um impedimento. E ainda foi marcando no campo. Qual foi o trabalho do assistente? Estragar a comemoração do Fortaleza. Ele está ali para isso, por que o impedimento não seria verificado? Já que todos os gols serão verificados, porque que eles tem que levantar a bandeira? Foram três minutos e meio de jogo parado – observou Loffredo.


Vale lembrar que quem comandou o VAR, foi a inexperiente Daiane Caroline Muniz dos Santos


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