John Textor quer colocar câmeras 4K (UHD) para que possa existir o VAR automático no Futebol Brasileiro; Senador Carlos Portinho falou sobre a edição de imagens no VAR Tradicional vigente desde 2018


Em um trecho de seu depoimento que durou mais de quatro horas na CPI da Manipulação de Jogos e Apostas Esportivas no Senado, na última segunda-feira (22/4), John Textor se ofereceu a financiar um sistema de câmeras de alta definição (4K) para implantar o VAR automático nos estádios brasileiros.

O dono da SAF do Botafogo apontou erros do VAR no Brasileirão e falou em caixa-preta na arbitragem brasileira, pedindo mais transparência à CBF nas escalas.

– Eu vou financiar câmeras melhores em todos os estádios… Por US$ 1,1 mil, você pode ter 11 câmeras ali em torno do estádio para filmar tudo, e elas podem produzir uma imagem volumétrica que pode ser capaz de identificar cada detalhe milimétrico que cada jogador pode produzir. E você pode ter VAR automático, você pode ter detecção automática de manipulação de resultados, isso por menos de US$ 1,1 mil ou de US$ 3 mil (entre R$5,678 à R$15,486) – disse Textor na CPI.

Assista abaixo: 



Após o depoimento, John Textor apresentou mais documentos e materiais aos senadores numa sessão secreta. Os parlamentares afirmaram que são indícios fortes e suficientes para começarem uma investigação. Além disso, chamaram a atenção para um “gravíssimo” problema com o VAR.

– Os clubes podem estar sendo vítimas da edição do VAR, o que é gravíssimo. O que vai à tela do árbitro em campo são fragmentos da imagem captada pelo VAR. O que o telespectador assiste da sua casa na TV é o mesmo fragmento que está sendo mostrado para o árbitro que não conta a história inteira do lance. Isso foi a coisa mais grave que percebemos aqui – afirmou o senador Carlos Portinho (PL-RJ).

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