John Textor tem relação turbulenta com os novos comandantes do Lyon. Após ter deixado o comando do clube francês, os empresários querem tirar também o Botafogo das mãos de John Textor após processo contra James Dinan, Alexander Knaster e Edward Eisler. As duas equipes são comandadas pela Eagle Football Holdings Limited até o momento, criada pelo empresário do ramo de tecnologia e cinema, John Textor.
O Lyon foi assumido pela acionista do clube, Michele Kang, após a renúncia de Textor. Agora, a meta dos dirigentes é tirar o norte-americano do comando de todos os outros clubes controlados pela Eagle Fotball Holdings. Na lista, além do Botafogo, também tem o time belga RWD Molenbeek.
O clima esquentou nesta última quinta-feira (17/7), quando começaram as movimentações por parte do empresário, no momento John Textor conseguiu colocar panos quentes, adiou o que há de vir.
Textor planeja criar uma outra empresa para transferir os direitos dos clubes de futebol, tanto do Botafogo quanto o RWD Molenbeek, para o novo fundo a EAGLE FOOTBALL GROUP., que será localizada nas Ilhas Cayman. A nova empresa irá comprar a SAF do clube Fogão e do Molenbeek, da Bélgica, visando separar as operações do Lyon, da França que continuará na antiga Eagle Football Holdings Limited. As informações são do Jornal O Globo. O clube francês será a única equipe da Eagle que manterá as operações na “matriz” da empresa localizada em Londres.
Com isso, agora, de forma efetiva, o clube brasileiro terá suas operações totalmente separadas do Lyon. Nos bastidores, Textor diz acreditar que o clube carioca terá uma melhor saúde financeira com a separação. Envolto em problemas financeiros, o Lyon chegou a ser rebaixado no campeonato francês após infringir regras orçamentárias. Com isso, John Textor se afastou da administração do clube, mantendo-se apenas como sócio, entregando a presidência para a empresária sul-coreana Michele Kang.
A relação conflituosa entre as finanças do clube francês com o Botafogo foi alvo de críticas. A imprensa europeia revelou que o caixa do Lyon chegou a ser utilizado para fazer contratações para o clube brasileiro. Agora, com a separação de empresas, dificilmente esse tipo de atividade será realizada.