John Textor em coletiva de apresentação de Davide Ancelotti, explica que cortou vício pelo futebol Português: ¨Deus o colocou no nosso caminho. Foi uma oportunidade incrível¨

    
John Textor e Davide Ancelotti - Foto Reprodução: Vítor Silva/Botafogo


Presente na entrevista coletiva de apresentação do novo técnico Davide Ancelotti, John Textor explicou a opção por apostar no italiano, filho de Carlo Ancelotti e que está iniciando em carreira solo. O controlador do Botafogo fez elogios ao antecessor Renato Paiva e ressaltou a experiência de Davide como auxiliar do pai em grandes clubes do futebol europeu.


– Tínhamos um técnico muito inteligente, o Renato Paiva, e eu realmente gosto do sistema dele, já falei sobre isso publicamente. Mas vimos como o estilo de jogo evoluiu ao longo do ano, e eu realmente não sentia que ainda jogávamos com a mesma ambição. E é importante para mim, considerando que é o primeiro emprego dele, com isso não me importo. A experiência dele tem sido notável. Ele fez parte de alguns dos melhores times de futebol que o mundo já viu. Os assistentes técnicos desses grandes clubes são muito experientes. Eles comandam os treinos, a parte tática, avaliam o adversário, tudo o que se precisa num treinador principal. Ele tem feito isso em alguns dos melhores clubes do mundo – afirmou Textor.


Assista abaixo:


John Textor explicou que começou a olhar para outros países e reconheceu que tentou se livrar de um “vício” em treinadores portugueses – Luís Castro, Bruno Lage, Artur Jorge e Renato Paiva já passaram pelo clube alvinegro por escolhas do dono da SAF.


– Quanto ao estilo de treino, obviamente, eu gosto muito de assistir futebol em Portugal. E os treinadores portugueses, em geral, que observei e conheci, ensinam estrutura muito bem. E eles gostam de dominar a posse de bola, controlar os jogos, mas, francamente, à medida que começamos a observar estilos de jogo mais expressivos, olhamos para a Espanha, olhamos para a Itália, e comecei a assistir a muitos jogos e a muitos treinadores em diferentes situações, tentando me livrar desse vício que eu tinha pelo futebol português. E isso me levou a começar a observar diferentes estilos de jogo e diferentes treinadores, e foi assim que finalmente encontramos o Davide – disse.


O empresário norte-americano classificou Davide Ancelotti como um dos melhores “prospectos” de treinador no mundo e brincou com a coincidência de ele estar trabalhando no Brasil, já que estava como auxiliar do pai na comissão técnica da Seleção Brasileira.


– Acho que o mais incrível foi que tivemos que conversar com a CBF primeiro, porque como estávamos começando a pensar num tipo diferente de técnico que realmente se encaixasse nesse modelo de jogo que queríamos, o Botafogo Way, inteligente, técnico, rápido, rápido com os pés, com a bola. E então ver um dos melhores jovens talentos de técnicos sobre o qual grande parte do mundo estava começando a falar, se perguntando quando ele iria se lançar e assumir seu primeiro trabalho… Que ele está literalmente vindo para o Rio ao mesmo tempo em que estamos procurando um técnico. É isso que queremos dizer com escolhido, certo? Acho que Deus o colocou no nosso caminho, e graças a Deus a CBF foi gentil o suficiente para nos deixar falar com ele. Foi uma oportunidade incrível e eu não queria deixá-la passar – frisou.

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