Como empréstimo de Evangelos Marinakis dono do Nottingham Forest, Olympiacos e Rio Ave, pode salvar John Textor de perder a SAF do Botafogo em conflito contra a Ares Management neste momento; Compreenda



O cenário vivido por John Charles Textor, Empresário Norte-Americano de Cinema, tecnologia e esportes é cercado de incertezas. Pressionado pelas dívidas do Lyon, ele vê o Fogão entrar no "fogo cruzado", e muitas possibilidades são cogitadas nos bastidores.


Ao mesmo tempo, surgiu com força na vida do Botafogo o nome do empresário grego Evangelos Marinakis, dono do Nottingham Forest (e outros clubes), que vem estreitando relações cada vez mais fortes com Textor.


Mas existe a chance da SAF alvinegra trocar de mãos? Marinakis está disposto a investir no Botafogo? O time carioca deixará de pertencer à Eagle?


Como Textor e Marinakis se aproximaram?

Textor e Marinakis se conheceram na Premier League, já que o grego é dono do Nottingham Forest e o norte-americano foi, durante muito tempo, um dos donos do Crystal Palace (além de ter tentado comprar o Everton).


A relação se solidificou em transferências de jogadores do grupo de Marinakis para a Eagle Football Holdings, que tem em seu portfólio outra importante equipe europeia: o Lyon.


No início de junho de 2025, a relação entre os empreendedores foi ficando cada vez mais próxima, às vésperas do Super Mundial de Clubes, inclusive com o grego prestando auxílio financeiro a Textor.


A boa interlocução entre as partes se solidificou ainda mais após as várias transferências recentes entre Nottingham Forest e Botafogo, com Igor Jesus e Jair indo para a Inglaterra, e com Danilo fazendo o caminho inverso.


Ao todo, foram mais de R$ 700 milhões movimentados entre eles nos últimos tempos.


Agora, Marinakis é peça central no "tabuleiro de xadrez" que envolve a Eagle Football Holdings, a Ares Management, o Lyon e, principalmente, o comando da SAF alvinegra.


Por que Textor quer separar o Botafogo da Eagle?


A Eagle Football Holdings vive atualmente um enorme imbróglio por causa do Lyon, e isso afeta diretamente o Botafogo.


Em 2022, Textor pegou dinheiro emprestado com o fundo Ares Management para conseguir fechar a compra do time francês. No entanto, ele ainda não pagou o valor.


No contrato, que foi feito com a empresária Michele Kang e com a Iconic Sports, o norte-americano deu 40% do controle da Eagle como garantia do empréstimo, e ações do Botafogo entraram no "rolo".


Por causa dos juros, a dívida de Textor com o Ares já chegou à casa dos US$ 500 milhões (R$ 2,8 bilhões), e o fundo tomou a decisão de tentar remover o norte-americano do comando de seus times.


Com isso, Michele Kang já assumiu a presidência do Lyon (apesar da equipe ainda pertencer à Eagle), enquanto o interesse é retirar Textor também do Botafogo - o que a Justiça do Rio impediu, ao menos no momento, com a decisão de quinta-feira.


Tirar o Fogão da Eagle, portanto, é essencial para "blindar" a SAF do Botafogo na "guerra" contra a Ares.


Por que o dinheiro de Marinakis é importante para Textor?


Textor quer tirar o Botafogo da Eagle. Ele inclusive já criou uma nova empresa no paraíso fiscal das Ilhas Cayman, e agora deseja realocar a SAF alvinegra.


Para isso, porém, ele precisa de muito dinheiro, e rápido, para se acertar com o Ares Management. Um novo empréstimo, desta vez com Marinakis, tornou-se a opção mais viável.


Segundo apurou a ESPN do Brasil, essa situação já está bem avançada - e inclusive assinada - por parte do empreendedor grego.


De acordo com fontes, Marinakis cederá, em modelo de empréstimo conversível, a maior parte do dinheiro necessário para Textor conseguir realizar a operação nas Ilhas Cayman.


O Norte-americano terá um prazo para pagar, e, caso não consiga honrar, o grego assume as ações do Botafogo, tornando-se novo dono da SAF de forma jurídica.


Segundo pessoas ouvidas pela reportagem, ainda faltam as assinaturas por parte do Glorioso e o clube associativo aceitar, para formalizar tudo.


O Botafogo está "pagando o prejuízo" do Lyon?

Segundo John Textor, isso não é verdade.


Em entrevista recente, após jogo do Brasileirão, ele reforçou o desejo de separar o Botafogo da Eagle, mas assegurou que a situação caótica do clube francês não interfere nas finanças do "irmão" brasileiro.


''Vou falar claramente para todos aqui. O Botafogo está gerando uma quantia significativa de dinheiro e está financiando várias operações de perda do Lyon. Várias matérias que você lê na França que dizem que o Lyon pagou pelos títulos do Botafogo são erradas. Ganhamos dinheiro com títulos, vendas de jogadores e porque somos bons no negócio. Botafogo financia a Europa, e não o contrário'', afirmou o americano.


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''Somos uma organização auditada por empresas do maior calibre, fizemos tudo isso para entrar no IPO, não há debate. Não há problema financeiro. Estamos financiando a Europa. Quero separar o Botafogo da parte europeia (Lyon), mas isso é a com diretoria da Eagle'', completou o empresário.

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