Após ter sido sabatinado por conselheiros do Botafogo Social em General Severiano, Thairo Arruda CEO do Botafogo, respondeu sobre finanças da SAF Botafogo, e que o maior risco do clube é ficar sem aportes para 2026


Durante cerca de uma hora e meia das (19h00 às 20h30), Thairo Arruda, CEO do Botafogo, respondeu 30 perguntas previamente encaminhadas em reunião do Conselho Deliberativo do clube realizada nesta terça-feira (14/10), em General Severiano.


 Thairo afirmou inicialmente que o Botafogo tem dinheiro apenas para as contas de outubro, mas que o clube tem verba a receber e, por isso, conseguiria fechar 2025 sem depender de aportes.


Por outro lado, o CEO da SAF afirmou que o Glorioso precisa de um investimento de R$ 350 milhões para ter caixa suficiente até julho de 2026, valores que dependeriam do controlador John Textor.


Ainda de acordo com o “GE”, Thairo explicou que a dívida do Botafogo está em R$ 700 milhões, sendo R$ 300 milhões em impostos, R$ 330 milhões devidos a clubes brasileiros e R$ 70 milhões em outras rubricas.


Segundo o “Lance!”, Thairo garantiu que a Eagle Football, empresa que é a acionista majoritária do Botafogo, deve cerca de R$ 800 milhões à SAF.


Após esclarecimentos de Thairo Arruda, o ex-presidente Carlos Augusto Montenegro pediu a palavra e sugeriu que o clube associativo “se meta o mínimo possível” nas questões relacionadas ao futebol, de responsabilidade da SAF. O ex-presidente Durcesio Mello, também esteve presente, e suou frio em alguns momentos da reunião, segundo quem esteve presente por lá.


Thairo prosseguiu

— Em relação às perguntas sobre a saúde financeira da SAF o que eu disse foi o seguinte: assim como qualquer clube do Brasil tem dificuldade de caixa. Não é novidade. Não é novidade para a gente também. E a gente sempre teve dificuldade de caixa e temos um time muitíssimo qualificado na área financeira da SAF, que sabe lidar com esse problema  - pontuou Thairo Arruda


— Não vai faltar dinheiro para 2025. Não vai. A gente tem antecipações de Almada, John no Nottingham, Cuiabano também. Acabamos de fechar dois patrocínios, um com três anos de contrato. Não mexemos em nada do ano que vem. Ainda tem muita receita – completou.


Na reunião, Thairo estimou em R$ 350 milhões o valor necessário de aporte para o Botafogo atravessar o primeiro semestre de 2026, mas explicou que isso tudo vai depender dos investidores:


— O caixa que a gente precisa depende do planejamento para 2026, que está sendo discutido agora. Depende do apetite do investidor. Depende de como a gente vai construir o plano do que vem que ainda está sendo discutido. É muito difícil falar qual é a dificuldade de caixa do Botafogo quando se tem essas discussões em andamento. Eu dei um número porque gosto de dar respostas precisas: “olha, algo em torno de R$ 350 milhões entre venda de atleta e dinheiro de investidor é um bom número para o ano que vem”. De novo, não sou eu que decido isso.





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