O técnico Renato Paiva esclareceu o dedo do meio que mostrou após a comemoração do gol de Artur, o da vitória do Botafogo em cima do Estudiantes por 3 a 2 no Estádio Nilton Santos, pela Libertadores. Não foi para a arquibancada, mas sim uma brincadeira com sua comissão técnica, Miguel Dos Santos e Ricardo Dionísio. Ele fez questão de falar sobre o tema logo na primeira pergunta da entrevista coletiva, devido à repercussão que o gesto ganhou na internet. A imagem foi registrada por um câmera exclusiva da TV Globo.
Veja abaixo:
Na coletiva de ontem, logo após Botafogo 2 x 1 Estudiantes, Renato Paiva confirmou que o dedo do meio foi uma ¨brincadeira¨ com os integrantes da comissão técnica dele: Miguel Dos Santos e Ricardo Dionísio. Que insistiam em tirar o Artur. https://t.co/eh8HaLCSQG pic.twitter.com/O5bNQzS8Na
— Gazeta Botafogo ⭐📰 (@agazetabotafogo) May 15, 2025
– Antes de responder à tua pergunta, vou esclarecer aqui um tema que anda a circular na internet, um gesto que eu fiz. Já estão a dizer que é para a torcida, já estão a dizer que é para o treinador da Argentina… Então, a história é a seguinte. Uma discussão entre a minha equipe técnica: “tira o Artur, não tira o Artur, tira o Artur, não tira o Artur”. E eu disse: “não vou tirar o Artur. Ah, mas o Artur está em risco, desgastado… Não vou tirar o Artur.” E quando o Artur faz o gol, eu fiz aquilo à boa maneira portuguesa, para o meu colega da equipe técnica. Isso fica bem claro.
– Primeiro, não queria fazer isso à minha torcida nem para a torcida nenhuma. Não há um gesto na minha carreira de desrespeito para qualquer elemento do jogo. Nenhum. Não há nenhum momento registado da minha parte de desrespeito para elementos do jogo. Eu tenho uma expulsão em 23 anos. Uma expulsão em 23 anos, no sub-17 do Benfica. Uma. E orgulho-me muito disso. E, portanto, quem me conhece sabe, e isto foi obviamente uma brincadeira, porque era constantemente tirar o Artur, tirar o Artur, a parte física, o GPS, o cansaço, e eu tinha o feeling que não tinha que tirar o Artur, porque era uma seta que, para já, estava a ser dos melhores em campo, senão o melhor. Estava completamente a bagunçar a defesa do Estudiantes.
– E quando sai o gol, eu inclusivamente torno a rir. Portanto, é uma coisa que, e repito, para a torcida é impensável, depois de um espetáculo absolutamente fabuloso que eles fizeram hoje, não só de coreografia, mas de apoio, 90 minutos a apoiar os nossos jogadores, até nos momentos mais difíceis que tivemos. Obviamente, só se eu fosse muito estúpido e não sou, é que ia fazer uma coisa dessas para a torcida, muito menos para o meu colega, que também não me fez mal nenhum, é meu colega e nada mais que isso, e também muito menos para o árbitro, que correria o risco de ser expulso, de ser, de me expulsarem. Portanto, que isto fique bem claro e que não comecem já, no lodo da internet, não comecem já a criar filmes. Que isto fique já bem claro – encerrou.