Iconic Sports vs John Textor um embate final que pode mudar toda a estrutura da Eagle, além dele perder ações para pagar credores, caso não haja fiador; Entenda a situação do Botafogo e o que pode levar ao vindouro afastamento de atual mandatário



O mês de Outubro segue conturbado para John Charles Textor, que até o momento não conseguiu nenhum fiador, Marinakis (Não disse sim nem não), Keith Reginald Harris, Kia Joorabchian, além de alguns integrantes da Família DuPont (no qual John Textor tem parentesco de terceiro grau), e investidores sauditas (assim como Marinakis), ainda não disseram sim, sobre serem fiadores de John Textor, para assumir as dívidas que foram acumuladas, pela manobra de alavancar tudo, e ter deixado o COFRE ÚNICO na Eagle, compartilhado por Botafogo e Lyon em apuros, após o sucesso esportivo do Botafogo em 2024, com uma predestinação do técnico Artur Jorge, que veio da boa fonte chamada Sporting Clube De Braga, num ano que ficou marcado também pelo grande eclipse solar de 8 de Abril de 2024, nos Estados Unidos Da América. O sonho de uma hegemonia do Botafogo iria terminar, após um avião mal escolhido para disputar a Copa Intercontinental, e a fatídica partida do Botafogo contra o Pachuca, mostrou que o sonho iria se tornar pesadelo, onde o elenco já estava cansado da longa temporada, e os jogadores daquele elenco, já sabiam da saída do técnico Artur Jorge, que veio ser confirmada oficialmente em 3 de Janeiro de 2025, aí formou a sangria que levaria o Botafogo há ficar cheio de dúvidas sobre a temporada de 2025, onde a hegemonia de títulos deu lugar à uma temporada de desistência, pois era notório, que a opção inicial da temporada foi salvar o Lyon, afinal Paulo Fonseca treinador escolhido por lá, foi resolvido em 10 dias, enquanto o Botafogo após ter recebido várias nãos, principalmente de André Jardine, do América-MEX (segundo Textor), além de ninguém ter se unido, VBET, Moreira Salles nem sequer perguntaram ou manifestaram interesse sobre a vinda do técnico Roberto Mancini, que até toparia vir, se houvesse uma garantia salarial de R$3Milhões por mês, porém não houve acordo, e nem a garantia de manutenção do elenco, um dos maiores fatores que fez Artur Jorge sair, além da não valorização salarial, que John Textor não fez. Com isto o Botafogo perdeu a sua essência vencedora, e jogadores importantes, tais como Luiz Henrique, Almada, Júnior Santos, além de metade do banco de reservas que tinha Gatito, Adryelson, Tchê Tchê, Danilo Barbosa, Tiquinho, Óscar Romero, entre outros. A temporada pro Botafogo começou de forma relaxada, quando acreditaram em Carlos Leiria pra tocar o barco... Com isso o Botafogo perdeu a Supercopa do Brasil 2025, e a Recopa Sul-Americana. Textor tentou apenas salvar o Lyon a todo custo, trouxe o Renato Paiva somente 55 dias depois de tanta espera para trazer um técnico TOP DE LINHA, dito pelo próprio JT, meses antes. Porém mesmo com tanta insistência no Olympique Lyonnais, John Textor seria afastado do comando da equipe em 30/06/2025, após não ter conseguido se acertar com a DNCG.


A reputação de John Textor tem diminuído constantemente à medida que histórias de pagamentos perdidos, transferências questionáveis e instabilidade financeira continuam a surgir. Em um esporte como o futebol do século 21, que está cada vez mais moldado por holdings e investidores bilionários, ele se tornou um conto de advertência sobre colocar as tradições do clube nas mãos de forasteiros com fins lucrativos.


A mudança do futebol da propriedade baseada na comunidade para as participações corporativas criou um cenário onde a identidade e a cultura são frequentemente negligenciadas. Na América do Sul, surgiram padrões semelhantes, com modelos de propriedade instáveis interrompendo clubes históricos. O sonho de um salvador rico às vezes se transformou em um pesadelo - basta perguntar aos torcedores do Leeds United ou do AC Milan, onde o poder financeiro nem sempre se traduziu em sucesso esportivo ou estabilidade.


No centro de tudo está Textor, de 60 anos, nascido na cidade de Kirksville, no Estado do Missouri/EUA. Depois de se aventurar em empreendimentos de skate e tecnologia de entretenimento, ele entrou no mundo do futebol em 2021 com a compra de uma participação de 40% no Crystal Palace. Foi uma jogada que surpreendeu muitos, especialmente porque ele já havia demonstrado interesse em comprar outros clubes ingleses como Brentford, Watford e Newcastle naquela ocasião.


John Charles Textor nunca se esquivou de fazer ondas. Ele acusou publicamente a liga nacional brasileira de corrupção e alegou possuir evidências de manipulação de resultados. Ele também desafiou as regras do Fair Play Financeiro da UEFA e os regulamentos de lucro e sustentabilidade da Premier League, argumentando que eles sufocam a competitividade e preservam o domínio da elite. Seja visto como um disruptor ou delirante, a presença barulhenta de Textor é impossível de ignorar.


Textor vendeu recentemente sua participação no Crystal Palace à Woody Johnson, por US$ 254 milhões (R$1,3 Bilhão De Reais) para resolver o conflito de propriedade de vários clubes da UEFA, que havia comprometido o detentor da FA Cup Liga Europa participação.


No Brasil, seu principal clube Botafogo foi sancionado pela Fifa em junho depois de não pagar Atlanta United a taxa de transferência total para Thiago Almada, um acordo de US$ 21 milhões (R$112,8 Milhões). Almada ingressou brevemente no Botafogo antes de ser emprestado ao Lyon, outro clube de propriedade de Textor, mas a estrutura de pagamento desmoronou, levando a uma segunda intervenção da FIFA e à ameaça de uma proibição de transferência (Transfer ban). O caso ainda corre, e ambos clubes Botafogo e Atlanta United estão em conversas para resolver este imbróglio da melhor forma.


Em 1º de agosto de 2025, um tribunal no Rio de Janeiro congelou os fundos da Eagle Football Holdings relacionados ao Botafogo por causa de uma dívida separada de US$ 50 milhões (R$268,6 Milhões). A decisão foi feita para proteger o clube de mais danos financeiros e garantir alguma forma de reembolso. Observadores levantaram preocupações sobre como Textor movimenta dinheiro entre seus clubes, especialmente à luz da transferência de Almada e da própria crise financeira feita no Lyon, que seria corrigida depois depois pelo advogado Donald William Christopher Mallon, que se tornou diretor independente à mando de outros acionistas da Eagle, e conseguiu cumprir bem à sua missão, Mallon se despediu do cargo no último 15 de Outubro de 2025.


O Lyon, sob o controle de Textor desde 2022, evitou por pouco o rebaixamento forçado devido a uma dívida de US$ 190 milhões. O clube recorreu da decisão, mas Textor foi forçado a deixar o cargo de presidente do clube, e afastado, abriu caminho para Michele Kang, que estava envolvida com a equipe feminina do Lyon e também é acionista da Eagle Football Holdings, assumir.


Os outros acionistas do grupo de Textor investiram e supostamente contribuíram com US$ 90 milhões (R$483,5 Milhões) para ajudar a equilibrar as contas, permitindo que o Lyon mantivesse seu lugar na Liga Europa e na Ligue 1.


Textor não se saiu melhor na Bélgica. Quase 400 torcedores protestaram do lado de fora do estádio do RWDM Brussels depois que ele tentou unilateralmente renomear o clube como Daring Brussels. A mudança de nome, feita sem a participação da comunidade, provocou indignação entre os torcedores que a viram como um ataque à história do clube e à identidade de Molenbeek. Com a revolta dos torcedores locais Daring Brussels, se tornou RWDM Brussels.


Embora investidores como John Textor prometam visões ousadas e renascimento, eles frequentemente deixam para trás o caos, a dívida e o desencanto. Seja no Rio, Lyon ou Bruxelas, a reação é a mesma: os torcedores se sentem abandonados, ignorados e cada vez mais cautelosos com aqueles que veem seus amados clubes como empreendimentos comerciais e não como instituições culturais.


Quase falência do Milan antes da chegada da Elliott Management é retrato perfeito para ilustrar problemas financeiros que John Textor causou, ao ter escolhido o Lyon ao invés de estabilizar o projeto da Eagle Football Holdings com o Botafogo


Como embate entre Iconic Sports vs John Textor pode fazer o primeiro dono do Botafogo, a perder ações na Eagle


John Textor foi forçado a ceder o controle do dia-a-dia, mantendo apenas a propriedade majoritária nominal da Eagle Football Holdings (EFH)


Eagle Football Holdings Midco Ltd (Controladora)

  • 65.4% João Textor

  • 34,6% Outros Investidores (Valores de investimentos ainda não divulgados)

    • Iconic Sports: US$ 75 milhões (R$402,8 Milhões)

    • Elmwood Partners: Investimento de capital adicional (valor não divulgado)

    • Michelle Kang (Valores investidos ainda não divulgados)

  • Ares Management: Em três parcelas, forneceu aproximadamente US$ 500 milhões em financiamento de dívida para a EFH


Eagle Football Holdings Bidco (o veículo de aquisição)


  • 87,69%: Olympique Lyonnais (França) - 93,84% direitos de voto

  • 90% Botafogo FR (Brasil)

  • 80% RWDM Bruxelas (Bélgica)

  • Vários relatos na mídia sugerem que a ARES Management Corporation forçou John Textor a vender sua participação de 43% no Crystal Palace FC (Inglaterra), que foi vendida para Woody Johnson em julho de 2025 por £ 190 milhões. A ARES Management recebeu a maior parte dos lucros desta venda.

  • A Eagle Football está se afogando em £ 880 milhões (R$6,4 bilhões), incluindo dívidas totais, US$ 493 milhões (R$2,6 Bilhões) devidos à Ares Management, incluindo US$ 159 milhões (R$853,9 Milhões) a uma taxa de juros brutal de 19,4% e US$ 75 milhões (R$402,8 Milhões) à Iconic Sports com juros anuais de 11%.

  • Potencial apreensão de ativos do estádio (Groupama Stadium no valor de US$ 346 milhões equivalente a R$1,8 Bilhão é garantia) Se Ares insistisse em retorno imediato.


BOTAFOGO FR

  • 90% EFH Botafogo SAF

  • 10% Botafogo Clube Social, que detém 100% da estrutura de ações da SAF, em decisões finais



A Iconic Sports fez um investimento de capital de US$ 75 milhões na Eagle Football Holdings para apoiar a aquisição do Olympique Lyonnais por John Textor em dezembro de 2022. Este investimento fez parte de um consórcio de financiamento mais amplo que incluiu:

Como parte do investimento original de US$ 75 milhões (R$402,7 Milhões), a Iconic Sports negociou uma opção de venda que lhes permitia forçar a Textor a recomprar sua participação de US$ 75 milhões mais 11% de juros anuais se a fusão do SPAC falhasse, o ocorreria tempos depois.




ICONIC Sports - Batalha Legal

Julho de 2025: Ações judiciais duplas arquivadas:

Iconic Sports vs. Textor (Londres): Exigindo aproximadamente US$ 94 milhões | R$525 Milhões De Reais além de (US$ 75 milhões originais + juros).

Textor vs. Iconic Sports (Flórida): Alegando fraude de valores mobiliários e alegando que a Iconic sabia que o SPAC falharia devido aos supostos laços de Alexander Knaster com indivíduos russos sancionados.


Iconic Sports

A Iconic Sports é um grupo de investimento formado em 2021, composto por vários investidores de alto perfil

James Dinan (Jamie Dinan): Fundador do fundo de hedge York Capital Management (US$ 25 bilhões), além de ser co-proprietário do Milwaukee Bucks da NBA (25%)

Alexander Knaster: Fundador da Pamplona Capital Management (US$ 15 bilhões) que também é proprietário do AC Pisa 1909 (Itália)

Edward Eisler: Fundador da Eisler Capital, uma empresa de gestão de fundos de hedge multiestratégia com sede em Londres (US$ 4 bilhões) 

Outras ligações da Iconic Sports

Tifosy Capital & Advisory Fausto Zanetton (Fundador e CEO): empresa de consultoria esportiva com sede em Londres

Aquisição da Inter de Milão pela Oaktree Capital - Assessor financeiro exclusivo em financiamento de € 275 milhões e execução de segurança

Fausto Zanetton foi nomeado para o Conselho de Administração da Inter de Milão em junho de 2024 após a aquisição da Oaktree Capital, atuando como diretor independente para atrair investimentos adicionais

Inter Miami CF - Facilitou o investimento da Ares Management


Parcerias do Tifosy Active Club:

Venezia FC - oferta mínima de títulos de € 1.000 com juros anuais de 7,5% mais bônus de 15% se promovido à Série A

Norwich City - £ 3,5 milhões Canaries Bond para financiar o desenvolvimento da academia.

QPR - Esquema de títulos para financiar novo projeto de campo de treinamento

Plataforma de investimento de fãs de Peterborough e Stevenage

Parceiros Elmwood

Empresa de investimentos focada em tecnologia avaliada em US$ 608 Milhões, investidor minoritário na Eagle Football Holdings.

O que a Iconic pode levar caso derrote Textor definitivamente, já está encaminhado pra isto, John Textor tem direito à apenas uma defesa, mas não deve vencê-los

Atualmente a Iconic Sports detém cerca de 15,7 % da Eagle. Se a Iconic vencer a ação e for demonstrado que Textor descumpriu obrigações, pode haver: Uma cobrança de valores (US$ 94 milhões) + juros que Textor deverá quitar.

Uma cláusula de penhor ou de garantia que permita à Iconic ou a outros acionistas assumirem parte das ações de Textor na Eagle, o que poderia, indiretamente, significar mudança de controle da Eagle — e por consequência da SAF Botafogo.


Vitória Judicial e Recompra ou Investimento no Botafogo: Se a Iconic Sports vencer o processo contra Textor e receber o valor de 94 milhões de dólares, eles poderiam usar esse capital para diversas ações, incluindo o compra de ações da Eagle Holdings, a empresa controladora do Botafogo. Para que isso acontecesse, seria necessário: Compra direta de ações: A Iconic Sports poderia adquirir ações diretamente da Eagle Holdings ou negociar com os acionistas minoritários da empresa para aumentar sua participação. Negociação com Textor: Caso a Iconic Sports tenha o direito de negociar diretamente com Textor após a vitória judicial, poderiam tentar adquirir uma fatia significativa de ações da Eagle Holdings, talvez até com a intenção de assumir uma posição majoritária.
Aumento de Participação e Controle: Com esse valor de 94 milhões de dólares, dependendo das negociações, a Iconic Sports poderia não só adquirir ações, mas também se tornar uma parte relevante do controle da Eagle Holdings e, consequentemente, do Botafogo. Aqui, a estratégia seria utilizar esse capital para: Adquirir ações no mercado ou de outros acionistas: Caso a Eagle Holdings tenha ações em circulação ou se o próprio Textor estiver disposto a vender parte de suas ações, a Iconic Sports poderia usá-las para adquirir o controle. Possível cisão ou venda de ativos do Botafogo: A Iconic Sports poderia negociar diretamente com Textor e outros investidores para comprar sua participação no Botafogo e buscar se tornar majoritária no comando da SAF do clube.
Riscos e Desafios - Alguns pontos a considerar: Divergências de interesse: A relação entre Textor e a Iconic Sports pode ser tensa após o fracasso no Lyon, o que pode dificultar negociações amigáveis. O valor de mercado da Eagle Holdings: A avaliação da Eagle Holdings e sua participação no Botafogo também influenciaria o quanto a Iconic Sports poderia comprar de ações e se realmente poderia se tornar majoritária. Questões regulatórias: A negociação de ações e mudança de controle de um clube de futebol, especialmente no Brasil, pode envolver regulamentos e aprovações, além de possíveis questões legais relacionadas ao controle de empresas esportivas.
Estratégia de Crescimento para a Iconic Sports: Se o objetivo da Iconic Sports for ter mais controle sobre o Botafogo, a estratégia deles poderia envolver: Parcerias com investidores brasileiros: Eles poderiam buscar um caminho para entrar no Botafogo de forma mais estruturada, possivelmente com investidores brasileiros, para aumentar sua influência. Investimentos adicionais no clube: Investir no crescimento do Botafogo como marca e clube, seja através de infraestrutura, fortalecimento do time, ou aumento da visibilidade internacional, para aumentar o valor de mercado e justificar uma maior participação acionária. A vindoura vitória judicial da Iconic Sports no processo contra Textor, caso aconteça, pode abrir portas para que o grupo de investidores use os US$ 94 milhões para adquirir ações na Eagle Holdings, que controla o Botafogo. Isso poderia levar a uma reestruturação do controle acionário da SAF do clube e, dependendo das negociações, até à possibilidade de a Iconic Sports se tornar majoritária no comando do Botafogo. Contudo, essa negociação dependeria de fatores financeiros, legais e do desejo de Textor em vender parte de sua participação. Se a Iconic Sports seguir essa estratégia, ela também precisaria lidar com as questões legais e financeiras envolvidas na aquisição e no controle de uma SAF no Brasil, o que pode ser um processo complexo. O que não seria impossível, caso Botafogo Social e Ares vejam com bons olhos tal movimentação, caso venha ocorrer.

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